Lisboa de volta ao vermelho com pressão da Jerónimo Martins. Pharol caiu mais de 4%

Os receios da guerra comercial limitaram os ganhos da Europa. As energéticas e a retalhista Jerónimo Martins penalizaram Lisboa, que fechou com perdas, mas EDP Renováveis evitou queda mais expressiva.

A guerra comercial entre os EUA e a China continua a pressionar a generalidade das bolsas europeias. A praça portuguesa voltou a estar em terreno vermelho depois de interromper um ciclo de quedas na passada segunda-feira. O setor energético puxou o PSI-20 para baixo, mas a EDP Renováveis e a Corticeira Amorim ajudaram a evitar uma queda mais expressiva.

O PSI-20, índice de referência nacional, fechou a cair 0,18% para os 5.269,45 pontos. Das 18 cotadas, oito terminaram a sessão a descer e dez a subir.

Nos ganhos desta sessão destacou-se a Corticeira Amorim, a somar 1,62% para os 11,32 euros, e a EDP Renováveis, a subir 1% para os 8,55 euros.

A Pharol liderou as perdas, a cair mais de 4% para os 18 cêntimos, depois de anunciar prejuízos de 2,8 milhões no primeiro semestre do ano. No mesmo período do ano anterior, a empresa de telecomunicações viu lucros de 200 mil euros.

A Sonae perdeu 2,48% para os 88 cêntimos, e a construtora Mota-Engil fechou a descer 2,27% para os 2,15 euros. O setor energético também se ressentiu, com a Galp Energia, e a EDP no vermelho. A retalhista Jerónimo Martins recuou 0,71% para os 12,56 euros.

As preocupações com a guerra comercial pressionaram os investidores. Trump ameaçou avançar com mais tarifas sobre os bens que a China exporta para os EUA, ao que a China reagiu ao anunciar que vai requisitar à Organização Mundial do Comércio permissão para retaliar contra os EUA.

As praças europeias tiveram reações mistas, mas na generalidade negativas ou com ganhos pouco expressivos. O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, o alemão DAX e o britânico FTSE 100 registaram perdas de 0,2% nesta sessão.

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