Energia castiga Wall Street. S&P 500 regista pior mês desde 2016
A cotação do barril do petróleo pressionou o setor. O S&P 500 acumulou perdas mensais de quase 4%, fazendo de fevereiro o pior mês desde 2016.
Os mercados norte-americanos tremeram nesta sessão de quarta-feira, fruto da pressão das cotadas do setor da energia. O barril do petróleo foi também o protagonista, ao cair mais de 2%. Tudo isto levou o agregador S&P 500 a acumular a maior queda mensal desde 2016.
Com este panorama, o industrial Dow Jones caiu 1,5% para 25.027,96 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq deslizou 0,78% para 7.273,01 pontos. O S&P 500 caiu 1,11% para 2.713,81 pontos, acumulando perdas mensais de 3,9%. Este foi o pior mês do índice agregador desde janeiro de 2016.
Já o barril do West Texas Intermediate, cotado em Nova Iorque, caiu 2,30% para 61,56 dólares. As notícias dão conta de que as reservas norte-americanas aumentaram em mais de três milhões de barris na semana passada, acima do esperado pelos analistas.
“Estamos a ver uma reversão dos ganhos que vimos na semana passada”, apontou à Reuters Paul Nolte, analista da Kingsview Asset Managment. “Andamos à volta dos 2.750 pontos”. A protagonizar a queda mais expressiva esteva a Celgene, empresa do setor da saúde, que caiu mais de após ver o seu pedido de formalização de um medicamento para a esclerose múltipla rejeitado.
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