Bolsa de Lisboa a caminho do melhor mês desde 2015

PSI-20 está prestes a superar a fasquia dos 5.000 pontos, um nível que não atinge desde maio do ano passado. Última semana de março deverá representar o melhor desempenho desde outubro de 2015.

A bolsa de Lisboa mantém-se esta sexta-feira em alta e vai a caminho da melhor semana desde outubro de 2015. O PSI-20 está a avançar pela sétima sessão consecutiva, transacionando em máximos de maio do ano passado. Ajudam os títulos do BCP e dos CTT.

O PSI-20 abriu a última sessão da semana com um ganho de 0,24% para 4.992,26 pontos. Trata-se do nível mais alto desde o dia 5 de maio do ano passado, numa altura em que o índice de referência nacional se prepara para superar a fasquia dos 5.000 pontos. Com uma valorização acumulada superior a 6% ao longo da semana, a bolsa prepara-se para registar o melhor desempenho semanal desde outubro de 2015.

Sexta-feira iniciou com renovado apetite comprador em Lisboa, depois de seis sessões a fechar com sinal mais. Um apetite que se foca sobretudo nos títulos do BCP e CTT. As ações do banco liderado por Nuno Amado continuam num bom momento: avança 1,01% para 1,999 euros, na quinta sessão de ganhos consecutiva. Já os CTT somam 0,5% para 5,13 euros.

Entre os pesos pesados, a EDP é a única que ajuda a manter o índice acima da linha de água. A elétrica, que está a avançar para a comprar da totalidade da EDP Renováveis, ganha 0,06% para 3,15 euros, quando os analistas acreditam que a melhor forma para ganhar com a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a sua subsidiária de energias limpas será através da cotada liderada por António Mexia.

EDP centra atenções em Lisboa

Ainda no setor da energia, destaque para a REN. Apresentou ontem lucros de 100 milhões de euros relativos a 2016, abaixo dos 116 milhões alcançados em 2015. As ações da gestora da rede elétrica nacional caem hoje 0,32% para 2,81 euros.

Apesar dos ganhos ligeiros, Lisboa consegue destacar de uma Europa que abriu com sentimento negativo. O índice de referência Stoxx 600 perde cerca de 0,2%, acompanhado pelas praças de Frankfurt, Madrid e Paris, onde as quedas não iam além dos 0,3%, com os investidores a avaliarem o tema Brexit e as implicações que a saída do Reino Unido da União Europeia poderá ter na atividade das empresas.

(Notícia atualizada às 8h28)

 

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