Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 3 Fevereiro 2017

Schulz já ultrapassa Merkel nas sondagens, Trump ameaça o Irão com mais sanções, a direita francesa pensa em alternativas a Fillon, e outras três notícias que marcam a atualidade mundial.

Enquanto nas eleições francesas reina a confusão — com François Fillon possivelmente de saída e a direita a ver-se a braços com a escolha de um plano B –, nas eleições alemãs a reviravolta é outra, com Schulz a sobrepor-se a Merkel nas sondagens mais recentes. A administração americana prevê novas sanções ao Irão, as ruas enchem-se de manifestantes contra a corrupção na Roménia e, no Brasil, a escolha de um ministro acaba a protegê-lo da Operação Lava Jato. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial esta sexta-feira.

Bloomberg

EUA preparam novas sanções para o Irão

Os Estados Unidos estão a avaliar novas sanções para aplicar ao Irão, por ter testado mísseis balísticos e por apoiar organizações terroristas, segundo fontes que falaram à Bloomberg. Dezassete entidades poderão ser afetadas por estas sanções ligadas ao desenvolvimento de mísseis no Irão, e outras sete ou oito poderão ser castigadas por atividades associadas ao terrorismo. São sanções que poderão agravar as tensões entre os EUA de Donald Trump e a nação do Médio Oriente cujos cidadãos foram abrangidos pela proibição de entrada nos Estados Unidos. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Le Figaro

Direita francesa começa a acelerar escola de Plano B a Fillon

O caso em que está implicado François Fillon, que dos pagamentos questionáveis à sua mulher já se alarga também aos seus filhos, não dá mostras de abrandar. Enquanto Fillon acusa os seus opositores de fazerem uma campanha contra si, a direita começa a mexer-se: se o candidato cair, vão ter de escolher uma alternativa, que poderá ser o segundo classificado nas primárias, Alain Juppé, ou pode mesmo voltar a ser Nicolas Sarkozy. “O primeiro passo, e o mais complicado, é persuadir Fillon a demitir-se”, confessa um deputado conservador. Leia a notícia completa no Le Figaro. (Conteúdo em francês / Acesso pago)

The Guardian

Protestos intensificam-se na Roménia mas PM não retira perdão de corrupção

Um decreto que descriminaliza a corrupção na Roménia se envolver fundos inferiores a 200 mil lei (cerca de 52 mil euros) poderá ajudar aliados do Governo e outros políticos a saírem impunes após acusações de má conduta. Apesar dos protestos que enchem as ruas de Bucareste, primeiro-ministro romeno, Sorin Grindeanu, não vai retirar o decreto, introduzido pelo seu partido de centro-esquerda, cujo líder já foi condenado por corrupção. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

El Economista

Governo espanhol prolonga apoios a renováveis até 2020

O Executivo de Mariano Rajoy não vai diminuir os apoios às energias renováveis pelo menos nos próximos cinco anos, segundo um documento preparado pelo Ministério da Energia que aliviou um dos grandes medos do setor: que o Ministério mudasse os parâmetros contributivos das energias limpas e mudasse, assim, os seus apoios. Leia a notícia completa no El Economista. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

Deutsche Welle

Schulz já ultrapassou Merkel em sondagem para favorito a chanceler

Uma nova sondagem demonstra que Martin Schulz, candidato do partido de centro-esquerda SPD a chanceler alemão, já é mais popular do que Angela Merkel para o lugar, segundo uma sondagem divulgada esta quinta-feira. Se as eleições acontecessem agora, Schulz receberia 50% dos votos, enquanto Merkel, da CDU, se ficaria pelos 34%. O SPD avançou substancialmente nas sondagens desde que escolheu o ex-presidente do Parlamento Europeu como o seu candidato. Leia a notícia completa na Deutsche Welle. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Estadão

Novo ministro ganha foro privilegiado e fica protegido das acusações da Lava Jato

O presidente brasileiro Michel Temer criou dois novos ministérios e aproveitou para nomear para um deles o secretário executivo Moreira Franco, que, com estatuto de ministro, fica agora mais protegido das acusações de corrupção de que é visado no âmbito da Operação Lava Jato. Leia a notícia completa no Estadão. (Conteúdo em português / Acesso gratuito)

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