Vêm aí seis dias de greve e uma manif

Com o 1º de Maio à porta, foram agendados protestos nos hospitais e nas escolas. Dias em que as famílias podem ter de ajustar planos.

Médicos, professores, funcionários das escolas e dos hospitais. Estes são os grupos profissionais que já marcaram protestos para os próximos dias e que podem obrigar as famílias a ter de ajustar os planos. A primeira greve acontece já na quarta-feira.

Com algumas reivindicações antigas satisfeitas pelo Governo através da política de devolução de rendimentos, os sindicatos que representam setores da Função Pública aumentam a pressão. E no setor privado também.

Já depois do feriado do 25 de abril, e numa altura em que as centrais sindicais celebram o 1.º de Maio, estão marcados os primeiros protestos. A 2 e 3 de maio está agendada uma greve dos trabalhadores da saúde, exceto médicos e enfermeiros, que “sentem forte indignação pela degradação crescente das suas condições de trabalho”. Segundo números dos sindicatos esta greve abrange cerca de 40 mil trabalhadores.

O que está marcado

O setor da saúde é um dos que estará mais ativo em maio. Para 8, 9 e 10 está marcada uma greve dos médicos. A revisão das carreiras e a grelha salarial levou os médicos a marcar uma nova paralisação. No ano passado, a greve dos médicos que aconteceu também em maio, registava uma adesão de 90%, segundo números dos sindicatos. Estas paralisações provocam normalmente adiamentos de consultas.

No dia 4 de maio, serão os funcionários das escolas a paralisar. A falta de funcionários, a sobrecarga de trabalho dos poucos que se mantêm nas escolas e o recurso ao emprego precário foram algumas das razões apontadas pelos sindicatos. Se as escolas não tiverem o número mínimo de auxiliares, não podem abrir portas, forçando os pais a encontrar uma solução para os educandos.

Já os professores manifestam-se a 19 de maio. Desta vez, os sindicatos optaram por marcar o protesto para um sábado para não afetar as escolas. O encontro está marcado para as 15 horas no Marquês de Pombal, em Lisboa, e resulta do facto de o Governo resistir a reconhecer o tempo de serviço referente aos anos em que as carreiras estiveram congeladas.

Para 16 e 19 de abril estiveram marcadas greves na CP e no Metro de Lisboa. Mas foram desconvocadas. No caso do Metro de Lisboa, houve acordo para a contratação de 53 trabalhadores.

Também a greve dos trabalhadores da EMEF, a empresa responsável pela manutenção dos comboios do Metro do Porto, foi desconvocada, depois do acordo alcançado com a administração da empresa e o Governo que vai permitir atualizações salariais para os funcionários da empresa de manutenção.

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