Sumol+Compal sai oficialmente de bolsa

A saída de bolsa tem efeitos imediatos. Os acionistas que não aprovaram esta retirada têm até setembro para venderem as suas ações, se o quiserem.

Exatamente seis meses depois de os acionistas da Sumol+Compal terem aprovado a saída da empresa da bolsa de Lisboa, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aceitou o pedido. A saída de bolsa tem efeitos imediatos.

“A CMVM deferiu, nesta data, 21 de junho de 2018, a perda da qualidade de sociedade aberta da Sumol+Compal. A perda da qualidade de sociedade aberta é eficaz a partir da data de publicação deste anúncio”, pode ler-se no comunicado divulgado pela CMVM.

A contrapartida a pagar aos acionistas que não votaram a favor da saída de bolsa, fixada por um auditor independente, foi de 1,701 cêntimos. A este valor, foi descontado o montante de quatro cêntimos por ação, correspondente aos dividendos já distribuídos, relativos ao exercício de 2017.

“Assim, o valor da referida contrapartida foi fixado por auditor independente em 1,661 euros por ação”.

A Refrigor e a Frildo, acionistas que votaram favoravelmente a retirada do mercado de capitais, terão agora três meses para adquirir um máximo de 3.901.923 ações, “desde que as mesmas se encontrem livres de quaisquer ónus, encargos ou outras limitações, nomeadamente quanto aos respetivos direitos patrimoniais e/ou sociais e/ou à sua transmissibilidade”.

Para garantir o cumprimento do “pagamento da totalidade do valor máximo da contrapartida de aquisição das ações” que poderão ser vendidas, a Refrigor e a Frildo depositaram, junto do Caixa BI, uma caução de 6,48 milhões de euros.

“Os acionistas interessados em alienar por esta forma as ações da Sumol+Compal, de que são titulares, podem transmitir as suas ordens de venda junto de qualquer intermediário financeiro legalmente habilitado a receber ordens de venda de valore mobiliários até às 15h00 de dia 22 de setembro de 2018”, conclui a CMVM.

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