CTT batem mínimo histórico pelo segundo dia consecutivo

Um dia depois de terem batido um novo mínimo histórico, a empresa de Francisco de Lacerda volta a afundar, com as ações a cotarem nos 2,97 euros.

A empresa de Francisco de Lacerda afundou ainda mais, um dia depois de ter batido um novo mínimo histórico. Esta sexta-feira, os títulos dos CTT estão a perder 2%, tendo cotado novamente abaixo dos 3,00 euros, o valor mais baixo desde a entrada da empresa para a bolsa de Lisboa, a dezembro de 2013.

Desde a abertura desta sessão que a empresa dos correios tem vindo a somar perdas, acabando mesmo por recuar 1,98% para os 2,97 euros, atingindo, assim, um novo mínimo histórico intradiário. Desde a entrada em bolsa, há pouco mais de quatro anos, as ações desvalorizaram quase 15%. O último mínimo tinha sido registado esta quinta-feira, dia em que os títulos dos CTT chegaram a tocar os 2,998 euros.

CTT afundam para novo mínimo histórico

Apesar de não haver um motivo recente para estas quedas, a verdade é que a empresa de Francisco de Lacerda não tem tido desempenhos propriamente positivos, nomeadamente ao nível do plano de reestruturação apresentado em dezembro do ano passado pela empresa, para fazer face à quebra das receitas e dos lucros que se tem verificado nos últimos anos.

Os CTT viram o lucro afundar mais de 50% para 27 milhões de euros em 2017, por causa da quebra do tráfego postal, dos encargos com a saída de pessoal e a integração da empresa Transporta no grupo CTT.

Para além disso, a empresa viu ainda revistas em baixa as suas avaliações, nomeadamente pelo Goldman Sachs, que reduzi a sua avaliação em 4,9% para 3,90 euros, e o Barclays, que cortou o preço-alvo das ações em 21% para 3,00 euros.

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