CTT recuam 3,6%. Ações atingem mínimos históricos

As ações da empresa de Francisco Lacerda estão a recuar 3,6% para os 2,998 euros, depois de terem estado a cair mais de 3,5% durante toda a manhã. É um novo mínimo histórico desde a estreia em bolsa.

A empresa de Francisco de Lacerda está a cair mais de 3,5% esta quinta-feira, com os títulos a cotarem nos 3,00 euros. A quebra chegou mesmo a ser de 3,6%, com os títulos a cotarem nos 2,998 euros, o valor mais baixo desde que os CTT entraram para a bolsa de Lisboa, a dezembro de 2013.

Desde a abertura desta sessão que a empresa dos correios tem vindo a somar perdas, acabando mesmo por recuar 3,60% para os 2,998 euros, atingindo, assim, um novo mínimo histórico. Desde a entrada em bolsa, há pouco mais de quatro anos, as ações desvalorizaram 14,8%. O último mínimo tinha sido registado a 3 de abril deste ano, dia em que os títulos dos CTT chegaram a tocar os 3,076 euros.

CTT afundam para novo mínimo histórico

Apesar de não haver um motivo recente para estas quedas, a verdade é que a empresa de Francisco de Lacerda não tem tido desempenhos propriamente positivos, nomeadamente ao nível do plano de reestruturação apresentado em dezembro do ano passado pela empresa, para fazer face à quebra das receitas e dos lucros que se tem verificado nos últimos anos.

Os CTT viram o lucro afundar mais de 50% para 27 milhões de euros em 2017, por causa da quebra do tráfego postal, dos encargos com a saída de pessoal e a integração da empresa Transporta no grupo CTT.

Para além disso, a empresa viu ainda revistas em baixa as suas avaliações, nomeadamente pelo Goldman Sachs, que reduzi a sua avaliação em 4,9% para 3,90 euros, e o Barclays, que cortou o preço-alvo das ações em 21% para 3,00 euros.

(Notícia atualizada)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

CTT recuam 3,6%. Ações atingem mínimos históricos

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião