BCP é top pick na bolsa de Lisboa. Já ganha 17% este ano

As ações do BCP ganham perto de 3% nesta sessão prolongando o registo positivo observado neste arranque de ano. Revisão em alta de target pelo JP Morgan e reforço do Norges Bank dão força ao título.

O BCP soma e segue em bolsa. As ações do banco liderado por Nuno Amado valorizam perto de 3%, para novos máximos de julho de 2016. Na base da forte valorização que tornam o BCP a estrela dos ganhos da bolsa nacional neste arranque de ano acontece depois de o JP Morgan ter eleito o BCP como “top pick” no setor ibérico, mas também do reforço de posição por parte do Norges Bank.

As ações do BCP valorizam 2,56%, para os 32,81 euros, a fasquia mais elevada desde 7 de julho de 2016. Essa valorização acumula com o ganho de mais de 5% registado na sessão anterior, permitindo elevar para mais de 17% a subida do título desde o início do ano. Ou seja, a maior do PSI-20 desde o arranque de 2018.

BCP continua a acelerar

A aceleração das ações do banco liderado por Nuno Amado acontece depois de segunda-feira, o JP Morgan ter revisto em alta o preço-alvo que lhes atribui. O banco de investimento subiu o preço-alvo das ações para os 35 cêntimos e, ao mesmo tempo, enalteceu os méritos do BCP e lhe atribuiu o estatuto de “top pick” na Península Ibérica.

A par do Santander e BBVA, o BCP está entre os preferidos do JPMorgan nessa zona geográfica. “O BCP é a nossa maior convicção no quarto trimestre de 2017, já que vemos potencial ascendente para melhorias de capital e redução de malparado”, disse o banco de investimento citado pela Reuters.

Os novos máximos do título acontecem também depois de, nesta manhã, o BCP ter informado que o Norges Bank aumentou a sua posição no banco. O fundo norueguês passou a ter uma participação de 2,09% no banco liderado por Nuno Amado, acima dos 1,96% que detinha a 19 de janeiro. Ou seja, passou a ter uma posição qualificada.

“O Norges Bank aumentou a participação no BCP, e o banco continua a evoluir nesse sentido e está a impulsionar o PSI-20 para máximos”, afirmava a este propósito esta manhã José Novo, trader da Orey iTrade, citado pela Reuters.

O banco apresenta contas a 14 de fevereiro. Os analistas estimam que o BCP tenha obtido lucros de 160 milhões de euros no exercício de 2017, um aumento substancial face ao resultado líquido positivo de 24 milhões de euros, registado em 2016.

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