Fabricante de airbags Takata pede insolvência

  • ECO
  • 26 Junho 2017

Reuters diz que já há acordo para a compra da Takata, que está agora no centro da maior insolvência de um fabricante japonês.

A japonesa Takata, empresa envolvida em polémica devido a airbags defeituosos, pediu insolvência nos Estados Unidos e no Japão, avança a Reuters. De acordo com a agência, a empresa indicou que já tem um comprador, por 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros): a Key Safety Systems.

Os produtos da empresa eram usados por marcas como a Honda, Toyota ou a Ford e as falhas detetadas estão ligadas a, pelo menos, 17 mortes, indica por seu turno a Bloomberg. Com os investidores a antecipar uma falência iminente, as ações e obrigações acabaram por afundar. A negociação está suspensa na bolsa de Tóquio.

A dívida total da empresa atinge 1,7 bilião de ienes (cerca de 14 mil milhões de euros), salienta a Reuters, baseando-se na estimativa da Tokyo Shoko Research Ltd. A companhia norte-americana disposta a comprar os ativos da Takata vai manter “substancialmente todos” os 60 mil trabalhadores distribuídos por 23 países, mantendo ainda as fábricas no Japão.

Numa declaração, o CEO Shigehisa Takada afirma que este caminho é a “melhor maneira de responder aos custos e responsabilidades” com “certeza e de maneira organizada”. Takada e os seus gestores de topo vão demitir-se quando o período da reestruturação estiver definido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Fabricante de airbags Takata pede insolvência

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião