Estado ganhou 3,7 mil milhões com os CMEC

  • ECO
  • 26 Junho 2017

Em todas as fases da privatização as avaliações tiveram em conta estes contratos que tornaram a empresa mais atrativa para os investidores.

Os CAE, ou seja, contratos de aquisição de energia, e os CMEC, os custos de manutenção de equilíbrio contratual que estão a ser investigados, levando à constituição de vários arguidos, entre eles António Mexia, renderam 3,7 mil milhões de euros ao Estado no decorrer das várias fases de privatização da elétrica.

De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), que cita documentos a que teve acesso, a venda da EDP aos privados permitiu ao Estado português encaixar 9,7 mil milhões de euros. Destes, 37% são atribuíveis ao facto de existirem contratos de energia, o que perfaz um total de 3,7 mil milhões de euros.

Em todas as fases da privatização as avaliações tiveram em conta estes contratos que tornaram a empresa mais atrativa para os investidores. A primeira fase decorreu em 1997, já a última foi em 2012. Na venda de 21,35% do capital da elétrica à China Three Gorges, estes contratos pesaram 14% para que o Estado pudesse ter obtido uma receita de 2,7 mil milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Estado ganhou 3,7 mil milhões com os CMEC

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião