2017 vai ser bom para a cereja e pêssego e mau para os cereais

Previsões agrícolas do INE apontam para um bom ano na produção das frutas cereja e pêssego. Ainda assim, devido ao calor, a produtividade dos cereais será mais baixa do que nos anos anteriores.

2017 será um bom ano para a produção da cereja e do pêssego, ao contrário da maioria dos cereais, que vão observar uma campanha mais desafiante devido às elevadas temperaturas e a falta da humidade do solo, de acordo com as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“As previsões agrícolas, em 31 de maio, apontam para um bom ano nas fruteiras, prevendo-se um considerável aumento da produtividade da cereja face a 2016 (a mais baixa da última década), devendo ultrapassar as três toneladas por hectare. No pêssego também são esperados rendimentos unitários superiores aos da campanha passada (+15%)”, adianta o INE.

Em relação à cereja, explica a agência de estatísticas, apesar da forte precipitação na primeira quinzena de maio na Cova da Beira, “que danificou alguma produção das variedades precoces e intermédias que se encontravam em estado de maturação mais adiantado, tudo aponta para que o rendimento unitário alcançado nesta campanha seja superior a três toneladas por hectare“.

"As previsões agrícolas, em 31 de maio, apontam para um bom ano nas fruteiras, prevendo-se um considerável aumento da produtividade da cereja face a 2016 (a mais baixa da última década), devendo ultrapassar as três toneladas por hectare. No pêssego também são esperados rendimentos unitários superiores aos da campanha passada (+15%).”

INE

Previsões Agrícolas

No pêssego, a produtividade deverá rondas as 9,6 toneladas por hectare, “próxima da média das últimas cinco campanhas e superior em 15% à produtividade alcançada na campanha passada“. A produção foi, ainda assim, afetada pelas geadas tardias nos primeiros dias de maio na região do interior Centro.

Em contrapartida, “nos cereais de outono/inverno, e devido às elevadas temperaturas e falta de humidade do solo nas fases de floração e início de formação do grão, as previsões apontam para decréscimos generalizados das produtividades“, indica ainda o INE.

As estimativas para a cultura do trigo mole (-20%), trigo duro (-25%), triticale (-20%), centeio (-5%), cevada (-15%) e aveia (-20%) apontam para quebras de produtividades face ao ano passado.

“As culturas cerealíferas de outono/inverno apresentam um desenvolvimento vegetativo aquém do normal e uma antecipação no ciclo, resultantes da conjugação dos baixos níveis de precipitação com as elevadas temperaturas dos últimos três meses. Nas fases de floração e início de formação do grão (grão leitoso), que decorreu em abril/maio, o calor e o défice de humidade do solo afetaram negativa e decisivamente a produção, quer sob o aspeto quantitativo, quer qualitativo”, justifica o INE.

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