Taxa de emprego na UE atinge em 2016 novo máximo de 71,1%

  • ECO e Lusa
  • 25 Abril 2017

O Eurostat sublinha que um quarto dos Estados-membros (sete) já atingiu o seu objetivo para 2020.

A taxa de emprego da população com idades entre os 20 e 64 anos na União Europeia atingiu em 2016 um novo máximo de 71,1%, tendo Portugal registado uma subida para os 70,6%, revelam dados hoje publicados pelo Eurostat.

De acordo com os indicadores do gabinete oficial de estatísticas da UE, a taxa de emprego na União subiu um ponto face a 2015 (70,1%) e superou o anterior máximo, que datava do período anterior à crise económica e financeira, 2008 (70,3%).

O Eurostat sublinha que um quarto dos Estados-membros (sete) já atingiu o seu objetivo para 2020.

A “Estratégia Europa 2020” fixa uma meta global para o conjunto da UE de se alcançar até daqui a três anos uma taxa de emprego na UE de pelo menos 75% (com objetivos nacionais distintos para cada Estado-membro em função da sua situação, e que variam entre os 62,9%, para a Croácia, e os 80%, para Suécia, Holanda e Dinamarca).

Portugal, que tem como meta uma taxa de emprego de pelo menos 75%, aproximou-se desse objetivo ao subir um ponto e meio, de 69,1% em 2015 para 70,6% em 2016.

Os países com taxas de emprego mais elevadas em 2016, já acima do objetivo de 75%, eram a Suécia (81,2%), Alemanha (78,7%), Reino Unido (77,6%), Dinamarca (77,4%), Holanda (77,1%), República Checa (76,7%), Estónia (76,6%) e Lituânia (75,2%), enquanto as taxas de emprego mais baixas foram registadas na Grécia (56,2%), Croácia (61,4%), Itália (61,6%) e Espanha (63,9%).

Os últimos dados apontam para uma melhoria deste indicador em Portugal, que teve a nona taxa de emprego mais elevada da zona euro em 2016. De acordo com o INE, em fevereiro de 2017, a estimativa provisória da população empregada foi de 4 610,5 mil pessoas, tendo aumentado 0,1% (5,3 mil) face ao mês anterior (janeiro de 2017) e aumentado 0,6% (25,5 mil) em relação a três meses antes (novembro de 2016).

Um indicador a par de uma taxa de desemprego (provisória) em fevereiro de 10,0%. “Neste mês, a estimativa provisória da população desempregada foi de 510,6 mil pessoas e a da população empregada foi de 4 610,5 mil pessoas”, revelou o INE.

Já de acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu para 471.474 em março, atingindo o valor mais baixo em oito anos. É preciso recuar a fevereiro de 2009 para encontrar um número inferior.

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