Mais tarifas para a China? Tecnológicas castigam Wall Street

Apesar do sentimento positivo no início da sessão, Wall Street não resistiu às notícias de que podem estar para vir mais tarifas sobre produtos chineses se as negociações falharem.

Apesar do sentimento positivo no início da sessão, Wall Street não resistiu às notícias de que podem estar para vir mais tarifas sobre produtos chineses, se as negociações entre Trump e Xi Jinping falharem. O setor tecnológico levou as praças norte-americanas para o vermelho.

Os Estados Unidos estão a preparar novas tarifas sobre as importações chinesas restantes, para o caso das conversações não resultarem, avança a Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês). A nova ronda pode entrar em vigor já em dezembro, e atingiria cerca de 257 mil milhões de dólares de bens chineses.

A Boeing, sendo a maior exportadora norte-americana para a China, derrapou 6,59% para os 335,59 dólares, com a possibilidade de novas tarifas que a afetariam diretamente.

Perante quedas como a da Boeing, o S&P 500 terminou a sessão a cair 0,66%, para 2.641,26 pontos, e o industrial Dow Jones Industrial desceu 0,99%, para 24.443,26 pontos. O tecnológico Nasdaq também sofreu perdas, de 1,63%, para 7.050,29 pontos.

As grandes tecnológicas deslizaram, num dia em que também foi anunciado que o Reino Unido vai criar um imposto para os serviços digitais, que tem como alvo as gigantes da Internet.

A Amazon afundou 6,33% para os 1.538,88 dólares, e continua assim em queda desde que apresentou os resultados para o terceiro trimestre e previsões para o próximo, que desiludiram os investidores. A Netflix caiu 5,00% para os 284,84 dólares, e a dona da Google recuou 4,80% para os 1.020,08 dólares.

A IBM também pesou no índice, depois da compra da Red Hat, naquela que foi a maior aquisição de sempre de uma empresa de software. A gigante caiu 4,13% para os 119,64 dólares.

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