Galamba na Energia? “Escolhi-o porque completa melhor o meu saber”, diz ministro do Ambiente

João Matos Fernandes, ministro do Ambiente e agora também da Transição Energética, rejeitou que a saída de Jorge Sanchez da sua equipa tenha a ver com relação conflituosa com o setor.

João Matos Fernandes, o novo ministro do Ambiente e da Transição Energética, disse que foi sua a escolha de João Galamba para o cargo de secretário de Estado da Energia e justificou a opção com o facto de o ex-deputado socialista ser o melhor que completa o seu saber. E rejeita que a saída de Jorge Sanchez tenha a ver com a relação conflituosa com as empresas energéticas.

“Sou eu o novo ministro que tem esta pasta, escolhi o secretário de Estado porque achei que melhor completava aquilo que o meu próprio saber que foi o dr. João Galamba, com todo o respeito naturalmente o trabalho que foi feito pelo antecessor”, disse o ministro na sede da EDP, à margem da assinatura de um contrato de financiamento de 60 milhões de euros entre a elétrica e o Banco Europeu de Investimento para a segunda fase do projeto Windfloat Atlantic, de produção de energia eólica na costa de Viana do Castelo.

Ministro: Galamba “completa aquilo que o meu próprio saber”

Questionado sobre se a saída de Jorge Seguro da pasta da Energia tinha como objetivo o apaziguamento das relações entre o Governo e a EDP e ainda sobre as competências de João Galamba para o cargo, Matos Fernandes respondeu que “a pergunta não tem qualquer sentido nem na primeira parte nem na segunda parte”.

João Galamba, que também esteve presente na cerimónia mas sem prestar qualquer declaração aos jornalistas, tomou posse esta quarta-feira enquanto secretário de Estado da Energia, na sequência de uma remodelação do Executivo que transferiu a pasta da Energia do Ministério da Economia para o Ministério do Ambiente e agora também da Transição Energética.

A escolha do antigo porta-voz e deputado socialista foi criticada pela oposição, que acusou o Governo de promover para a tutela da secretaria de Estado da Energia alguém sem experiência no setor. Rui Rio, presidente do PSD, foi um dos críticos, tendo acusado o Executivo de estar a partidarizar a pasta da Energia.

(Notícia atualizada às 13h54)

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