A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Centeno garantiu que Portugal tem condições para pagar a sua dívida. Vê rácio a cair para baixo de 100% do PIB em 2025. E adiantou que Portugal se prepara para emitir green bonds. Na única operação de financiamento de longo prazo neste trimestre, o IGCP conseguiu obter 950 milhões de euros, pagando juros mais baixos tanto a dez como a 16 anos.

O ministro das Finanças garantiu esta quarta-feira que a dívida pública portuguesa é sustentável e que o rácio vai continuar a cair este ano e nos seguintes. Aos deputados, Mário Centeno assegurou que a República tem condições para pagar a sua dívida. E adiantou que além das panda bonds, em moeda chinesa, Portugal está a olhar “com atenção” para o mercado de green bonds (obrigações verdes).

Portugal obteve 950 milhões de euros no duplo leilão de dívida de longo prazo. Conseguiu financiar-se perto do montante máximo pretendido (entre 750 e mil milhões de euros), pagando menos do que nos anteriores leilões comparáveis a dez e 16 anos. A taxa a dez anos ficou nos 1,727%.

Mais de 470 milhões de euros. Este é o valor que poderá custar ao Estado em termos de receita fiscal a retirada do adicional do ISP sobre os preços dos combustíveis. O valor é avançado por António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, no âmbito de uma audição na Comissão de orçamento e Finanças (COFMA) em que volta a afirmar que não há garantias de que mesmo acabando com o extra sobre os produtos petrolíferos, os consumidores venham a pagar menos nas “bombas”.

Apesar dos fiscalistas garantirem que não há base legal para o eventual reembolso das coimas pagas por falta de inscrição no Via CTT, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais avançou, esta terça-feira, que o Governo está a trabalhar para que os contribuintes que foram mais cumpridores não saiam prejudicados desta situação, o que na prática se deverá traduzir na devolução desse dinheiro.

Há um ano, António Costa e o seu Executivo sentavam-se no Parlamento para enfrentar os deputados num dos momentos de maior fragilidade do Governo. Com os incêndios em Pedrógão Grande ainda com responsabilidades por apurar, o assalto a Tancos, a exoneração de três secretários de Estado no âmbito do caso Galpgate e ainda polémicas como a da Caixa Geral de Depósitos (CGD) a marcarem a agenda, muitas respostas estavam por dar. Um ano depois, e com um novo debate do Estado da Nação à porta, algumas ainda não foram dadas.

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