BCP e CTT caem enquanto Europa fecha com ganhos

A queda de mais de 9% da empresa dos correios foi prejudicial ao desempenho do PSI-20, que fechou a última sessão da semana em terreno negativa. É a terceira sessão de quedas deste ano.

A bolsa de Lisboa fecha a última sessão da semana em terreno negativo, pressionada especialmente pelas quedas do CTT e do BCP. É a terceira queda do ano para o PSI-20 e a segunda consecutiva. O principal índice nacional não conseguiu acompanhar o desempenho das restantes praças europeias, que fecharam esta sessão nos ganhos.

O PSI-20 fecha a segunda semana do ano a perder 0,42% para os 5.620,670 pontos. O mesmo não se verificou no resto das bolsas da Europa: o Stoxx 600 fechou a valorizar 0,20% para os 398,04 pontos, o francês CAC-40 fechou a subir 0,47% para os 5.514,3 pontos e o espanhol Ibex 35 a avançar 0,24% para os 10,460 pontos.

O principal índice de referência nacional foi prejudicado pela queda das ações da empresa dos correios, que fecharam esta sessão a cair 9,25% para os 3,4940 euros. Esta queda acontece depois de a ANACOM ter anunciado um conjunto de regras mais apertadas para o cumprimento do serviço universal dos CTT, um plano que terá de começar a ser cumprido a partir de julho deste ano e até ao final de 2020.

A penalizar o PSI-20 esteve também o banco liderado por Nuno Amado, representando a maior queda desta sessão. O BCP fechou cair 1,63% para os 0,2959 euros, sendo uma das 13 cotadas nacionais, num total de 18, que fecharam nas perdas. A acompanhar esteve também a EDP, que fechou a perder 1,18% para os 2,8520 euros e a Pharol, que recuava 1,31% para os 0,2645 euros.

No setor energético, a REN fechou a perder 0,24% para os 2,5260 euros e a Galp a recuar 0,18% para os 16,250 euros. A EDP Renováveis conseguiu escapar e fechou a subir 0,28% para os 7,0700 euros.

Foi ao setor de retalho que couberam as maiores subidas desta sessão: a Jerónimo Martins fechou a valorizar 4,40% para os 17,3050 euros e a Sonae a avançar 2,87% para os 1,2170 euros, alcançando novos máximos desde agosto de 2015.

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