Energia dita queda da bolsa. Sonae brilha

A bolsa nacional voltou ás quedas. Os títulos do setor energético pesaram no desempenho do índice em mais um dia negativo para os CTT. A Sonae foi a estrela da sessão.

A última sessão da semana não correu nada bem para a bolsa nacional. Ainda que tenha arrancado em terreno positivo, foi uma questão de minutos até o PSI-20 começar a registar as primeiras quedas do dia, tendência que se manteve até ao fim do período de negociação. As energéticas ditaram, assim, a queda da bolsa, com apenas cinco das cotadas nacionais a valorizarem.

O principal índice bolsista nacional manteve a mesma tendência ao longo do dia, terminando a última sessão da semana a recuar 0,25% para os 5.258,75 pontos. Lisboa seguiu a tendência das restantes praças europeias, com o Stoxx 600 a fechar a sessão abaixo da linha de água, recuando 0,28% e, em Espanha, o Ibex-35 deslizou 0,68%. Em França, o CAC-40 caiu 0,32%.

A queda da praça nacional foi ditada pela pressão das energéticas, com a EDP a cair 1,52% para os 2,91 euros, a EDP Renováveis a desvalorizar 0,55% para os 6,896 euros e a REN, que caiu 0,42% para os 2,62 euros. À boleia foi também a Galp Energia, que terminou a desvalorizar 0,54% para os 15,69 euros, após o maior fundo soberano mundial ter afirmado que vai reduzir a sua exposição às petrolíferas.

Os CTT também não conseguiram escapar a este cenário de quedas e recuaram 1,93% para os 3,16 euros, assim como a Jerónimo Martins que sofreu uma desvalorização de 0,03% para os 15,78 euros.

Das 18 cotadas nacionais, apenas cinco terminaram esta sessão a valorizar, são elas o BCP, que subia 0,12% para os 25,40 cêntimos, a Mota-Engil (0,06% para os 3,20 euros), a Pharol (1,49% para os 0,341 euros) e a Sonae que registou a maior subida do dia (3,05% para os 1,012 euros), ainda a beneficiar dos bons resultados. A Nos também conseguiu manter-se no verde, a valorizar 0,96% para os 5,45 euros, no dia em que a Anacom recomendou o fim do contrato entre o Estado e a empresa de telecomunicação.

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