CTT recuam 3% para novo mínimo. Título já perdeu 27% em quatro dias

O índice de referência da praça bolsista lisboeta segue a desvalorizar em torno de 0,5%. Os CTT voltam a ser o patinho feio da bolsa de Lisboa, mas as energéticas é que pesam no desempenho.

A bolsa de Lisboa agravou as perdas ligeiras com que arrancou a sessão. O PSI-20 já desvaloriza em torno de 0,5%, condicionado pela queda dos títulos do setor energético, sobretudo do grupo EDP, num dia em que os CTT abriram a avançar, mas rapidamente inverteram de rumo. As suas ações já perdem em torno de 3%, batendo novos mínimos históricos. Desde terça-feira, o título já perdeu 27%.

O índice de referência da praça lisboeta segue a desvalorizar 0,55%, para os 5.417,05 pontos, com nove títulos negativos e oito em terreno positivo. A Ibersol ainda não negociou. As ações dos CTT voltam a destacar-se pela negativa, sendo que já tocaram um novo mínimo histórico nos 3,63 euros, correspondentes a uma queda de 4,02%. As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda seguem a perder 2,86%, para os 3,67 euros, estendem assim as perdas de quase um quarto de valor registadas nas três sessões anteriores.

O título continua a ser penalizado pelas perspetivas negativas dos investidores perante os maus resultados dos CTT e pelas consecutivas revisões em baixa de avaliação por parte as casas de investimento. O Goldman Sachs é um dos exemplos mais recentes. De acordo com a Bloomberg, o banco de investimento baixou a recomendação para o título de “comprar” para “neutral”.

Contudo, são a EDP e a EDP Renováveis que mais pressionam o PSI-20. As ações da EDP recuam 1,39%, para os 3,06 euros, um dia depois de a empresa liderada por António Mexia ter apresentado uma subida de 86% nos seus lucros dos primeiros nove meses do ano, para 1.147 milhões de euros. Um resultado que foi, contudo, conseguido devido à mais-valia conseguida com a venda na Naturgás. Sem o efeito extraordinário, os lucros teriam subido de 615 milhões para 633 milhões de euros. Ou seja, apenas 3%.

Já a EDP Renováveis vê as suas ações recuarem 1,22%, para os 7,072 euros. O mesmo sentido é seguido pela Galp Energia, que vê as suas ações desvalorizarem 0,16%, para os 16,03 euros.

(Notícia atualizada às 8h35 com novas cotações e correção da desvalorização das ações dos CTT)

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