EDP Renováveis volta a cair. Fica a dez cêntimos da OPA

Bolsa nacional cede na última sessão da semana. A EDP Renováveis volta a cair no segundo dia da OPA. Já está a dez cêntimos de atingir o valor da contrapartida oferecida pela casa-mãe EDP.

No segundo dia da oferta pública de aquisição, a EDP Renováveis volta a cair na bolsa. Perde 4,3 cêntimos e já está a dez cêntimos de atingir o valor da contrapartida oferecida pela EDP, que é de 6,75 euros. É a última sessão desta semana e a bolsa nacional prova perdas nos primeiros minutos de negociação.

O PSI-20, o principal índice português, cede 0,41% para 5.147,95 pontos. São 13 cotadas que pressionam a bolsa neste arranque. E o destaque vai para a EDP Renováveis. Os títulos perdem 0,62% para 6,85 euros, depois de na sessão anterior terem cedido mais de 2%. A cotada liderada por Manso Neto continua a cotar-se acima do preço da OPA. Mas a resistência dos acionistas minoritários à oferta lançada pela casa-mãe começa a dar sinais de quebrar perante a tendência de convergência do preço da ação à contrapartida da OPA.

A pressionar Lisboa estão ainda as ações da Jerónimo Martins (-0,69%), BCP (-0,58%) e Galp (-0,5%). Estas são três cotadas com enorme peso na bolsa e, encontrando-se sob pressão vendedora, acabam por levar quase inevitavelmente o índice benchmark para terreno negativo.

Do lado positivo, a Ibersol volta a sorrir esta sexta-feira, depois da nota de research bastante favorável ao título da empresa de restauração publicada na quarta-feira. Foi o Haitong quem reviu em alta o preço da Ibersol, a quem atribuiu um potencial de valorização de 38% perante a retoma económica na Península Ibérica.

Lá por fora, Madrid, Paris e Londres também despertam para o último dia da semana nas bolsas com sentimento de alguma aversão ao risco. As perdas eram ligeiras, ainda assim.

Para os analistas do BPI, “a subida das yields das obrigações e a renovada debilidade do petróleo serão os temas centrais durante a manhã“. “Ontem, as yields dos bunds alemães superaram a resistência dos 0,50%. Se as taxas de juro não regressarem nas próximas sessões para níveis inferiores a essa barreira então poder‐se‐á assistir a um movimento mais significativo das yields alemãs, que deverá contagiar as demais taxas de juro europeias”, admitem os analistas no Diário de Bolsa.

EDP Renováveis volta a ceder

(Notícia atualizada às 8h19)

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