Nascimento de empresas cai pela primeira vez em três anos

Nasceram duas empresas por cada uma que encerrou no ano passado. Construção, alojamento e restauração e atividades imobiliárias são os setores mais dinâmicos.

O número de empresas criadas em 2016 caiu face ao ano anterior, mas o nascimento de empresas continua a ultrapassar as falências. A conclusão é do Barómetro da consultora Informa D&B, divulgado esta segunda-feira, que faz o balanço do ano passado.

Ao todo, foram constituídas 37.034 empresas e outras organizações no ano passado, número que representa uma queda de 2,4% face a 2015 e que interrompe um ciclo de crescimento de três anos consecutivos. Ainda assim, nota a consultora, o número de constituições manteve-se acima das 37 mil, “registo que na última década só tinha sido atingido no ano passado”.

Construção, alojamento e restauração e atividades imobiliárias foram os setores que registaram mais nascimentos de empresas, com crescimentos face a 2015 de, respetivamente, 1,6%, 3,2% e 29,6%. Os setores do retalho e da agricultura, pecuária, pesca e caça, por seu lado, foram os setores que mais contribuíram para a queda da criação de empresas.

Em sentido contrário, encerraram 15.505 empresas no ano passado, uma queda de 6,8% face a 2015, quando tinham fechado 16.634 empresas. Feitas as contas, foram criadas 2,4 novas empresas por cada uma que encerrou.

Registaram-se ainda 3.256 novos processos de insolvência, menos 23% do que em 2015.

O Barómetro dá ainda conta de que, entre 2015 e 2016, a percentagem de empresas que pagaram dentro do prazo baixou de 20,1% para 17,4%. Mas baixou também o número de empresas que pagam atrasos superiores a 90 dias.

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