G7 adota quadro comum para prevenir ciberataques

  • Lusa
  • 12 Outubro 2016

Os países do G7 adotaram um quadro comum para proteger o setor financeiro de ciberataques. Entre as medidas, destaque para o maior intercâmbio de informação e a revisão de estratégias.

Os países do G7 adotaram um quadro comum para proteger o setor financeiro de ciberataques perante o número crescente de crimes deste tipo perpetrados contra instituições e entidades nacionais, informou o Governo japonês.

Trata-se de um conjunto de medidas não vinculativas entre as quais se destaca o maior intercâmbio de informação e a revisão de estratégias de cibersegurança a nível nacional, explicaram em comunicado o Ministério das Finanças do Japão e o banco central do país, que ocupa a presidência rotativa do G7.

Os sete países mais industrializados pretendem prevenir novos casos como o roubo de 81 milhões de dólares sofrido no passado fevereiro pelo Banco Central do Bangladesh na sua contra na Reserva Federal de Nova Iorque, através de pirataria do sistema financeiro SWIFT.

“Os ciber-riscos são cada vez maiores e mais diversos, e ameaçam causar interrupções nos nossos sistemas financeiros globais interconectados”, indica o documento aprovado pelos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).

As autoridades financeiras nacionais deverão agora plasmar estas orientações de segurança em normas e medidas concretas, e em função das características e volume do setor de cada país, segundo o quadro comum adotado.

"Os ciber-riscos são cada vez maiores e mais diversos, e ameaçam causar interrupções nos nossos sistemas financeiros globais interconectados”

G7

O documento também apela ao estabelecimento de unidades nacionais de cibersegurança e à revisão de estratégias neste domínio, com o objetivo de identificar possíveis lacunas que permitam margem de ação a criminosos informáticos.

Estas orientações baseiam-se nas conclusões adotadas pelos líderes do G7 na cimeira realizada no final de maio em Ise-Shima (centro do Japão), bem como na reunião prévia que aconteceu na cidade japonesa de Sendai entre os titulares das Finanças do grupo.

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