Governo admite alargar CSI a outros pensionistas com longas carreiras

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 9 Novembro 2017

O BE voltou a defender que é preciso compensar aqueles que passaram à reforma antecipada na legislatura de Passos com cortes agravados. Vieira da Silva admite alargar CSI em casos concretos.

O ministro do Trabalho e da Segurança Social admitiu esta quinta-feira alargar o Complemento Solidário para Idosos (CSI) a grupos específicos de pensionistas que ainda não têm idade para aceder ao apoio mas que contam com longas carreiras contributivas. Esta foi a resposta de Vieira da Silva ao Bloco de Esquerda, que voltou a insistir numa solução para compensar todos aqueles que pediram reforma antecipada no período de governação de Passos Coelho e que contaram com cortes significativos.

“O OE dá já um passo importante no sentido de alargar o Complemento Solidário para os pensionistas de invalidez, mesmo que não tenham a idade legal de reforma”, adiantou Vieira da Silva, acrescentando: “Julgo que existe espaço para discutirmos se outros pensionistas com carreiras contributivas sólidas e longas não deverão ter uma opção semelhante”.

O CSI é um apoio atribuído a partir da idade legal de reforma (66 anos e três meses em 2018, aumentando um mês em 2019) a pensionistas com reformas de valor reduzido. Vieira da Silva notou hoje que o Orçamento do Estado já admite alargar o critério de idade quando estão em causa pensionistas de invalidez, e admite agora ir mais longe.

Na audição, o deputado bloquista José Soeiro voltou a defender que é preciso compensar os pensionistas que passaram à reforma na legislatura anterior, com cortes significativos, apontando para pessoas com 30 ou mais anos de descontos que sofreram cortes que chegaram a 70% e que acabaram com uma prestação de pouco mais de 200 euros. Ainda assim, estas pessoas não podem aceder ao CSI porque ainda não preenchem o requisito de idade exigido, adiantou.

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