Caldeira Cabral: Competitividade do país está “muito mais robusta”

O ministro da Economia reconheceu que Portugal está mais competitivo e de uma forma "muito mais robusta". Apostar nas qualificações é garantia de crescimento em duas décadas, defendeu.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, considera que a economia portuguesa “está a ter um bom momento, puxado principalmente pelo investimento e pelas exportações”, defendendo que é preciso criar oportunidades para os profissionais qualificados e melhorar a oferta das qualificações como forma de garantir que o país continua a crescer nas próximas décadas. O ministro acrescentou também que a competitividade do país, hoje, é maior e “muito mais robusta”.

“A economia portuguesa provou, e tem de continuar a provar, que é competitiva para dar condições a esta geração mais nova. Caso contrário, sabemos o que ela vai fazer [sair do país] e isso é o pior que podia acontecer ao país”, indicou o governante, reiterando que “o tipo de estrutura produtiva que Portugal tem não é uma que possa encontrar empregos para estas pessoas qualificadas”. “Estamos a trabalhar para atração de novos investimentos nesta área”, disse.

E acrescentou: “A grande oportunidade de crescimento económico que temos nos próximos 20 anos [em Portugal] é a substituição de gerações que não tiveram oportunidades por gerações qualificadas.”

Manuel Caldeira Cabral apontou que, no novo ecossistema das startups, “um investimento que crie 400 postos de trabalho é, às vezes, um investimento de dois milhões” de euros, mas reconheceu que “a estrutura de investimentos do Portugal 2020 não é a mais adequada para estas empresas”. De qualquer modo, “Portugal é hoje uma ótima oportunidade para o crescimento destas empresas”: “Muitas viram isso e estão a trazer para Portugal as suas sedes, outras apenas uma parte do seu negócio.”

Caldeira Cabral concluiu, indicando que a competitividade de Portugal está “mais robusta”, uma vez que está assente em “empresas que competem num mercado global”, ao contrário do que acontecia quando o país entrou na União Europeia, onde “o mercado não estava protegido do exterior”.

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