Terrorismo pressiona bolsas europeias. Lisboa acompanha quedas

Os receios dos investidores em torno das tensões geopolíticas estão a arrastar as principais praças europeias. Lisboa acumula a terceira sessão de quedas.

A bolsa de Lisboa somou a terceira sessão consecutiva no vermelho, numa altura em que as praças europeias estão a ser pressionadas pelos receios dos investidores em torno das tensões geopolíticas.

O PSI-20 encerrou esta segunda-feira a cair 0,37%, para os 5.166,77 pontos, com cinco cotadas em alta e as restantes em queda.

A penalizar o principal índice acionista nacional esteve o setor energético e o financeiro. Na banca, o BCP perdeu 0,65%, para os 22,85 cêntimos. Isto numa altura em que, como lembra o Jornal de Negócios na edição desta segunda-feira, se aproxima o prazo para que a Sonangol reforce a sua posição no banco português.

Na energia, a EDP recuou 0,53%, para os 5,23 euros por ação, e a EDP Renováveis caiu 0,17%, para os 6,84 euros. Já a REN desvalorizou 0,96%, para os 2,80 euros por ação.

Em sentido contrário seguiu a Galp Energia, que fechou acima da linha de água, a subir 0,07%, para os 13,87 euros. Isto apesar de o petróleo estar a afundar mais de 2% nos mercados internacionais, com o barril de Brent, negociado em Londres, a cair abaixo dos 52 dólares.

A impedir maiores quedas do PSI-20 esteve a Jerónimo Martins, que avançou 0,34%, para os 16,45 euros, e a Corticeira Amorim, que valorizou 0,49%.

No resto da Europa, as principais praças fecharam todas em queda. Os investidores têm mostrado receio depois dos atentados terroristas que ocorreram, na semana passada, em Barcelona e na Finlândia. O Stoxx 600 já acumula três sessões de quedas e fechou a cair 0,44%, para os 372,55 pontos.

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