Teresa Leal Coelho defende incentivos ao arrendamento de longa duração

  • ECO
  • 9 Junho 2017

Candidata do PSD à Câmara de Lisboa defende a lei das rendas de Assunção Cristas e contestas as alterações que foram introduzidas. Leal Coelho sugere ainda incentivos ao arrendamento de longa duração.

O mercado de arrendamento tem de ser apetecível para os proprietários”, defende Teresa Leal Coelho, em entrevista ao Expresso (acesso pago). A candidata do PSD à Câmara Municipal de Lisboa considera que a opção não deve ser castigar o alojamento local, mas sim “criar incentivos ao arrendamento de longa duração”.

Numa antecipação à entrevista que vai ser publicada na edição semanal do Expresso é possível perceber as ideias de Teresa Leal Coelho no capítulo da habitação. A social-democrata defende as virtudes do alojamento local, os proprietários, a lei do arrendamento de Assunção Cristas, a atribuição de subsídios ao arrendamento de longa duração e ainda a reposição da taxa zero de IMI nos dez anos a seguir à compra de habitação própria.

  • Subsídios ao arrendamento de longa duração

“É preciso desonerar de encargos o arrendamento de longa duração e tomar medidas de discriminação positiva para aqueles segmentos da população que devemos cativar para a cidade de Lisboa”. Teresa Leal Coelho reconhece que esta medida tem de passar pelo Parlamento, mas defende que “a Câmara de Lisboa deve pressionar e o presidente de câmara deve ter uma voz ativa no diálogo com o Governo e com o Parlamento”.

  • Repor isenção de IMI por dez anos

“Quando comprei casa tive dez anos de IMI a taxa zero, o que foi um incentivo à compra de casa. Hoje a isenção de IMI opera por um período de três anos e para casas com o valor patrimonial até 125 mil euros”. Teresa Leal Coelho lamenta esta alteração e defende a reposição de dez anos de isenção pois considera ser “um incentivo bastante apelativo para a diminuição de custos” para quem compra habitação própria.

  • Defender a lei das rendas

Outra das alterações que Teresa Leal Coelho lamenta são as introduzidas à lei das rendas. Alterações que a social-democrata classifica de “revogação”. A deputado do PSD critica as alterações à lei que os partidos de esquerda introduziram para proteger os inquilinos mais velhos e com condições económicas mais baixas, porque considera que esta mudança “é negativa para a manutenção do património imobiliário”.

A candidata lembra ainda que “quando foi aprovada a lei das rendas, 60% dos fogos vagos não estavam no mercado de arrendamento”, “porque os proprietários de casas não tinham, e voltam a não ter, confiança na lei do arrendamento”.

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