Montepio tem um mês para apresentar novo nome

  • ECO
  • 25 Março 2017

O Banco de Portugal quer que o banco Montepio apresente rapidamente um projeto de mudança de novo. O objetivo é afastar separar a Caixa Económica da Associação Mutualista.

O Banco de Portugal quer acelerar o processo de separação entre a Associação Mutualista e o banco Montepio. O banco liderado por Carlos Costa deu apenas um mês para que o Montepio apresente um novo nome. A intenção será afastar o banco de riscos de reputação caso haja problemas em resgates de produtos financeiros de clientes da Mutualista.

O jornal Expresso (acesso pago) avança, na sua edição de fim de semana, que o Banco de Portugal deu apenas um mês ao Montepio para apresentar o um novo nome. Segundo o semanário, o banco central quer afastar o Montepio do risco de reputação associado à Associação Mutualista. Isto no caso de haver problemas em resgates de produtos financeiros dos clientes da Associação.

Fonte do Banco de Portugal disse ao jornal que existe muita confusão por parte dos clientes, sendo preciso tornar clara a separação entre as duas entidades. “Por isso, é fundamental a mudança de marca”, explica. A nova marca terá de estar implementada até ao final do ano.

Esta mudança vai notar-se igualmente a nível dos clientes. De um lado, ficam os clientes do banco e, do outro, os clientes de produtos financeiros da Associação.

O jornal refere ainda que o regulador e o Montepio terão ainda chegado a acordo sobre a forma como será feita a transformação do banco em sociedade anónima. A Associação queria que a entrada de novos acionistas no banco ficasse limitada apenas aos associados. Mas o Banco de Portugal não aceitou esta condição. No entanto, o banco central aceita que haja uma limitação no tipo de acionistas. Ou seja, quem tem uma missão comercial não pode investir no Montepio.

Na próxima semana, o banco deverá apresentar um prejuízo de 80 milhões de euros em 2016, diz o Expresso. O resultado líquido continua assim negativo, mas com uma diminuição de dois terços em relação a 2015. Nesse ano, foi de 243 milhões de euros.

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