Concertação social: UGT não quer CGTP na discussão da adenda ao acordo
A UGT só quer negociar com os patrões, o Governo e "com mais ninguém". Carlos Silva não quer que a CGTP esteja nas negociações do novo acordo de concertação social.
O líder da UGT avisou esta sexta-feira que a CGTP não pode entrar na discussão da adenda ao acordo de concertação social, já anunciado pelo primeiro-ministro com a entrada do PEC. Ao contrário do que tinha sido noticiado esta tarde, a União Geral de Trabalhadores esclarece, em comunicado enviado às redações, que não assina o acordo se a central sindical liderada por Arménio Carlos estiver nas negociações.
“A UGT participará numa discussão de um aditamento com as quatro confederações patronais e com o Governo e com mais ninguém”, avisa Carlos Silva. Esta sexta-feira de tarde tinha sido noticiado que a UGT só assinaria o novo acordo caso a CGTP participasse, mas a decisão da central sindical é exatamente o contrário: o líder da União Geral de Trabalhadores diz que só assina se a CGTP não participar na nova negociação e, por isso, sem a assinatura de Arménio Carlos.
“Não nos passa pela cabeça e não aceitaremos qualquer aditamento de entidades externas ao acordo, que possam agora vir participar e dizer de sua justiça e avaliá-lo. Quem outorga é quem tem de se pronunciar. Porque é um aditamento que só influencia os cinco outorgantes e o Governo que fizeram parte no acordo de 22 de dezembro, assinado no mês de janeiro”, afirmou Carlos Silva.
"A UGT participará numa discussão de um aditamento com as quatro confederações patronais e com o Governo e com mais ninguém.”
Se dúvidas houvesse, o comunicado de imprensa esclarece que “o secretário-geral da UGT avisa que não participará na discussão de um aditamento com ‘entidades externas’, numa clara referência à CGTP“.
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