Carlos Costa: “A Europa é uma inevitabilidade”
O governador do Banco de Portugal diz que há uma "tendência isolacionista", mas a economia não prospera neste contexto.
“A Europa é uma inevitabilidade”, considera Carlos Costa. O governador do Banco de Portugal avisa que há uma “tendência isolacionista”, mas “a economia não consegue viver nesse ambiente”.
Carlos Costa fez o discurso de abertura da oitava conferência sobre o “Desenvolvimento Económico Português no Espaço Europeu”. Para o governador do Banco de Portugal só faz sentido arrancar para a discussão da Europa para Portugal, dada as especificidades da economia portuguesa. Esta é “pequena e aberta” e, por isso, dependente da sua “envolvente”, ou seja, o contexto internacional.
"Temos de ser os protagonistas de uma abordagem que integra abertura com interesses nacionais.”
Estamos a remar “contra ventos e marés”, classifica Carlos Costa, referindo-se às tendências de isolamento das economias, nomeadamente após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos da América e a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit.
“Temos de ser os protagonistas de uma abordagem que integra abertura com interesses nacionais”, argumenta Carlos Costa. “Temos de fazer dos interesses nacionais o desígnio diretor mas sempre integrando a dimensão de abertura”, conclui.
Editado por Paulo Moutinho
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