Galp e EDP condicionam arranque em Lisboa

Eram 11 cotadas que despertavam esta manhã com sinal menos, entre elas os pesos pesados Galp, EDP e Jerónimo Martins. Corticeira avança quase 1% com dividendo extraordinário.

Depois de ter fechado em cima da linha de água na passada sexta-feira, o PSI-20, o principal índice português, iniciou a sessão a cair 0,33% para 4.662,24 pontos. Eram os pesos pesados Galp, EDP e Jerónimo Martins quem mais contribuía para esta queda em Lisboa, embora as perdas se estendam a 11 cotadas nacionais. Histórias positivas? A Corticeira Amorim, cujas ações ganhavam 0,72% depois de ter anunciado um dividendo extraordinário.

No setor financeiro, nova sessão de perdas. O BCP recuava 0,55% até 1,24 euros, mantendo um tom negativo que vem desde a última segunda-feira, quando fundiu as ações. O banco já vale menos de mil milhões de euros. O BPI cedia ligeiros 0,1% até 1,13 euros. Esta evolução surge depois de a Moody’s ter mantido estáveis as perspetivas do rating do setor financeiro.

“A abertura nacional deverá ser marcada pelos resultados reportados e pelas projeções da Moody’s para a economia nacional”, comentavam os analistas do BPI no Diário de Bolsa online.

Depois de ter apresentado uma descida de 9% nos lucros, as ações dos CTT subiam 0,13% até 6,11 euros, após a administração ter reafirmado a intenção de distribuir um dividendo de 0,48 euros, apesar de o banco postal continuar a penalizar o desempenho da empresa.

"A abertura nacional deverá ser marcada pelos resultados reportados e pelas projeções da Moody’s para a economia nacional.”

Analistas do BPI

Diário de Bolsa

Outra nota de destaque vão para a Semap, com as ações a cederem 0,5% até 11,68 euros, depois de a empresa ter registado uma queda anual das vendas de 6% que foi essencialmente causada pela menor atividade da Navigator.

Na Europa, o arranque da sessão também está a ser negativo. As perdas em praças como Frankfurt, Londres, Paris ou Madrid não excedem os 0,5%, tal como acontece em Portugal. O setor energético também é o mais pressionado na sequência da notícia do fim-de-semana sobre o facto de a OPEP ainda não ter chegado a um acordo para impor limites na produção.

(Notícia atualizada às 8h27 com mais informação)

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