Portugal paga menos para colocar dívida a três e 11 meses. Continua a beneficiar de taxas negativas

Portugal regressou aos mercados, em dia feriado, e pagou menos em ambos os leilões de curto prazo, continuando a financiar-se com taxas negativas. Colocou mil milhões de euros.

Portugal regressou ao mercado esta quarta-feira e pagou -0,432% para colocar 250 milhões de euros em bilhetes do tesouro a três meses, ou seja teve de pagar menos face aos -0,399% pagos no leilão anterior. E também pagou menos para colocar 750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a 11 meses: -0,291% contra os -0,290%, pagos no leilão anterior, avança a Reuters.

Há dois anos que Portugal tem vindo a registar juros negativos nestas operações de financiamento de curto prazo, beneficiando as condições favoráveis promovidas sobretudo pela atuação do Banco Central Europeu. Apesar do custo das emissões ter vindo a subir paulatinamente, por exemplo nas duas últimas emissões registou uma nova quebra nos custos.

Portugal paga mínimo histórico na emissão a 3 meses

Fonte: IGCP

O IGCP revela ainda, citado pela Reuters, que a procura na maturidade mais curta excedeu a oferta em 2,72 vezes contra as 2,93 vezes do leilão anterior, enquanto na emissão a 11 meses o bid to cover ratio se situou em 2,51 vezes, contra os 2,08 vezes da emissão anterior comparável.

O objetivo desta emissão, com maturidades em 16 de novembro de 2018 e 19 de julho de 2019, era conseguir arrecadar um montante indicativo global entre 750 milhões e mil milhões de euros. E acabou por conseguir o intervalo máximo.

(Notícia atualizada e corrigida)

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