Bruxelas aprova compra da companhia austríaca LaudaMotion pela Ryanair

A aquisição foi aprovada pela Comissão Europeia, por considerar que esta não prejudica os passageiros, uma vez que existem outras companhias concorrentes.

A Comissão Europeia aprovou esta sexta-feira a compra da companhia área austríaca LaudaMotion pela Ryanair, de acordo com a agência Efe, citada pelo Expansión (conteúdo em espanhol). Em março, a companhia low-cost anunciou a intenção de investir 50 milhões de euros neste negócio, para além de outros 50 milhões que seriam aplicados no primeiro ano de atividade.

De acordo com a Comissão Europeia, esta aquisição não traz problemas ao nível da concorrência na Área Económica Europeia e, por isso, a Ryanair vê ser aprovado o negócio sobre o qual já tinha demonstrado interesse em março. Há cerca de quatro meses, a companhia irlandesa anunciou a intenção de adquirir 75% do capital da LaudaMotion, por um total de 50 milhões de euros. Para além disso, pretende investir o mesmo valor para cobrir “custos de início de operação” no primeiro ano de atividade.

Na altura, a Ryanair adiantava em comunicado que tinha chegado a um “acordo vinculativo” com Niki Lauda, detentor da companhia austríaca, para apoiar o seu plano de desenvolver a LaudaMotion GmbH como uma “companhia de baixo custo de sucesso”. Niki Lauda, também ex-piloto de Fórmula 1, readquiriu, através da LaudaMotion, os ativos da NIKI, a companhia aérea de lazer que tinha criado em 2003 e que acabou por integrar a Air Berlin.

No final do ano passado, os ativos da NIKI estavam à venda porque a Lufhtansa decidiu não os adquirir, comprando apenas a Air Berlin. Assim, a LaudaMotion adquiriu uma grande parte deles, tendo começado a explorar um conjunto de voos regulares, principalmente com partidas da Alemanha, Áustria e Suíça para destinos no Mediterrâneo e nas ilhas Canárias.

A decisão da Comissão Europeia baseou-se no impacto do negócio para os passageiros das linhas áreas que partem dos aeroportos alemães, austríacos e suíços, com os destinos referidos acima. Ficou determinado que esta aquisição não iria prejudicar os passageiros, uma vez que continuam a existir outras companhias aéreas concorrentes.

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