Impresa cai 8% após prejuízos. F Ramada sobe 4% com entrada no PSI-20

O PSI-20 arrancou em terreno negativo, condicionado pela queda de mais de 1% do BCP, mas também pelo recuo das ações das energéticas. Fora do índice a Impresa cai perto de 8% após prejuízos.

A bolsa de Lisboa arrancou em terreno negativo, naquela que é a quinta sessão de perdas para o índice de referência. O PSI-20 abriu a perder quase 0,5%, condicionado pelo recuo dos títulos do BCP e das energéticas. Destaque foram do índice para o recuo de quase 8% dos títulos da Impresa, que apresentou na quarta-feira prejuízos de quase 22 milhões de euros relativos ao ano passado.

O PSI-20 abriu a desvalorizar 0,42%, para os 5,331,88 pontos, acompanhando o rumo descendente dos pares europeus. Segue agora a desvalorizar 0,39%.

O BCP é o principal responsável pelo recuo do índice de referência num arranque de manhã em que as suas ações desvalorizam 1,46%, para os 29,11 cêntimos.

A pesar no rumo do PSI-20 estão também os títulos do setor na energia. Nota ainda para o recuo de 0,61%, para os 14,74 euros, das ações da Galp Energia que segue em sintonia com o rumo das cotações do petróleo nos mercados internacionais.

O início da sessão está também a ser negativo para a Novabase, depois de se saber que será excluída do PSI-20 na próxima revisão do índice, para ser substituída pela F. Ramada. As suas ações perdem 1,38%, para os 2,86 euros. Por sua vez, as ações da F. Ramada somam 4,07%, para os 12,8 euros, com a notícia da sua entrada para a primeira liga da bolsa nacional.

Já as ações dos CTT recuam 1,24%, para os 3,188 euros, no dia em que a empresa liderada por Francisco Lacerda apresenta o balanço das suas contas relativas ao ano passado.

Fora do índice de referencia, o principal destaque recai sobre a Impresa que vê as suas ações derraparem 7,68%, para os 24,65 cêntimos, depois de nesta quarta-feira o grupo de media ter reportado prejuízos de quase 22 milhões de euros no ano passado, em resultado de imparidades com o negócio da venda das revistas.

Impresa cai em bolsa

Os prejuízos apresentados, apesar de não serem uma surpresa total, ficam abaixo daquilo que os analistas esperavam. “Em termos operacionais os resultados da Impresa do quarto trimestre de 2017 não apresentaram surpresas com as receitas ainda sob pressão e diminuição dos custos operacionais. Contudo, os custos de reestruturação e, mais importante, o montante de imparidades registado, conduziram a perdas elevadas no período”, afirmava Helena Barbosa, analista do CaixaBI, na nota de research desta quarta-feira em que comentava os resultados da Impresa.

Mas há títulos que sobressaem pela positiva na sessão. Nomeadamente, a Nos, cujas ações seguem a valorizar 0,29%, para os 4,922 euros.

os títulos da EDP Renováveis valorizam uns ligeiros 0,07%, para os 7,19 euros, isto no dia em que o jornal espanhol El Economista noticia que a EDP vai desenvolver um parque eólico no norte de Espanha, em Saragoça, o qual irá ter um custo de 33 milhões de euros e irá gerar 28.875 MW.

(Notícia atualizada às 9h13 com novas cotações e mais informação)

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