Portugal tem a terceira maior subida no preço das casas da UE

No terceiro trimestre de 2017, apenas a República Checa e a Irlanda apresentaram ritmos de crescimento de preços do imobiliário mais acentuados.

O preço das casas não para de acelerar em Portugal. Esta subida coloca Portugal na terceira posição do ranking das maiores subidas do preço do imobiliário da União Europeia (UE), indicam dados divulgados pelo Eurostat nesta quinta-feira.

No terceiro trimestre de 2017, os preços das casas aumentaram 10,4% em Portugal, em termos homólogos, ritmo de subida que apenas foi superado pelos aumentos verificados na República Checa e na Irlanda.

Subida do preço das casas no terceiro trimestre de 2017

Fonte: Eurostat

O valor da subida do preço das casas naquele período, em Portugal, já tinha sido divulgado em dezembro pelo Instituto Nacional de Estatística. Os dados hoje divulgados pelo gabinete europeu de estatísticas vem apenas comprovar o forte nível de aceleração de preços registado no país face ao que acontece no resto da União Europeia.

Segundo o Eurostat, no terceiro trimestre de 2017 o preço médio das casas subiu 4,1% na Zona Euro e 4,6% na UE face ao mesmo período do ano anterior. Ou seja, Portugal cresceu a uma taxa de mais do dobro da média europeia.

Dentro da UE, Portugal apenas é suplantado pelo ritmo de crescimento de preços verificado na República Checa, onde os preços subiram, em média, 12,3%, bem como da Irlanda, onde se constatou uma subida média de 12%.

Aliás, apenas um país da região apresentou uma tendência de quebra dos preços das casas entre o início de julho e o final de setembro: a Itália. Naquele país, os preços registaram uma descida ligeira de 0,9%. Já relativamente à Grécia, não são divulgadas estatísticas sobre o rumo dos preços dos imóveis.

O aumento do preço médio a que são efetuadas as vendas de imóveis em Portugal acontece num período marcado pela melhoria das perspetivas económicas do país que levam mais pessoas a avançar com a decisão de comprar casa. Um cenário que é alimentado pela maior abertura dos bancos para financiar este tipo de aquisições. Mas também pela procura de investidores, sobretudo estrangeiros.

(Notícia atualizada às 10h30 com mais informação)

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