Disparo de 5% do BCP segura praça lisboeta

As ações do banco liderado por Nuno Amado tiveram a melhor sessão desde o final de janeiro, ajudando o PSI-20 a fechar com sinal positivo num dia marcado pela recuperação dos pares europeus.

A bolsa nacional provou os primeiros ganhos em três sessões, protagonizando um desempenho positivo, mas magro, que deveu-se apenas ao disparo de mais de 5% das ações do BCP. Lisboa conseguiu acompanhar a recuperação das praças bolsistas do Velho Continente, após a inesperada marcação de eleições gerais no Reino Unido que penalizou os mercados acionistas na última sessão.

BCP dispara mais de 5%

O PSI-20 terminou o dia a somar 0,14%, para os 4.934 pontos, com a maioria dos seus títulos a conhecerem perdas. Entre os 19 títulos que compõem o índice bolsista nacional, apenas quatro conheceram ganhos. O BCP foi a estrela da sessão, com as suas ações a dispararem 5,83%, para os 18,89 cêntimos no dia em que Portugal regressou aos mercados com juros negativos em títulos de curto prazo. Trata-se da maior subida diária desde 31 de janeiro deste ano, o dia seguinte ao fim do período de negociação de direitos ao aumento de capital do banco liderado por Nuno Amado.

Referência positiva ainda para as ações da Altri, da Nos e da Sonae. As ações da papeleira fecharam o dia a subir 1,28%, para os 4,13 euros, enquanto as da telecom e da retalhista avançaram 0,28% e 0,11%, respetivamente, para os 5,10 euros e 92 cêntimos.

O desempenho positivo do PSI-20 acabou por ser travado pela queda dos títulos das energéticas. As ações da EDP recuaram 1,37%, para os 3,09 euros, enquanto as da Galp Energia deslizaram 1,17%, para os 14,36%. Os títulos da petrolífera nacional acabaram por acompanhar a evolução das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O barril de brent, transacionado em Londres, seguia a perder 0,71%, para os 54,5 dólares. Já o barril do crude negociado em Nova Iorque perdia 0,73%, para os 52,03 dólares. Por sua vez, a EDP renováveis viu as suas ações caírem 0,43%, para os 6,91 euros.

Já à Mota-Engil coube a liderança das perdas em Lisboa, com as ações da construtora a derraparem 3,31%, para os 2,22 euros. Seguiu-se os CTT, cujos títulos perderam 1,61%, para fecharem a valer 5,01 euros.

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