Desemprego na OCDE melhorou para 6,1%

  • Marta Santos Silva
  • 9 Março 2017

A taxa de desemprego das mulheres nos países da OCDE é um pouco superior à dos homens, com a maior diferença entre os géneros a registar-se na Zona Euro.

A taxa de desemprego nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) voltou a descer, para 6,1%, em janeiro de 2017. Contudo, a queda foi pequena, de apenas uma décima de um ponto percentual.

Em janeiro, nos 35 países da OCDE, havia um total de 38,3 milhões de pessoas no desemprego, revelam as estatísticas divulgadas esta quinta-feira pela organização. Um valor que, apesar da recuperação ao longo dos últimos anos, se mantém ainda 5,7 milhões acima do registado em abril de 2008, antes do início da crise económico-financeira que rebentaria nesse ano.

Na Zona Euro, a taxa de desemprego manteve-se estável em janeiro, nos 9,6%. Mas há territórios da OCDE onde a taxa aumentou: nos Estados Unidos, por exemplo, registou-se uma ligeira subida da taxa de desemprego de 4,7% para 4,8%, à medida que o país se aproxima do que parece ser o limite para continuar a aumentar o emprego.

Nos países da OCDE, o desemprego dos homens e das mulheres tem diminuído aproximadamente ao mesmo ritmo após um pico em 2013. A taxa de desemprego das mulheres era 0,3 pontos percentuais mais elevada do que a dos homens em janeiro de 2017.

No entanto, sublinha a organização, há diferenças significativas entre os países no que diz respeito a esta disparidade. Enquanto nos Estados Unidos a taxa de desemprego é igual para os dois géneros, no Japão há uma menor percentagem de mulheres desempregadas do que homens. Já na Zona Euro, a taxa de desemprego das mulheres é 0,7 pontos percentuais superior à dos homens.

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