Portugal pediu 153 registo de patentes junto do Instituto Europeu de Patentes

O pedido de registo de patentes junto do Instituto Europeu de Patentes cresceu 8,5% face a 2015. A Novadelta-Comércio e Indústria de Cafés foi a empresa que mais pedidos fez.

O Instituto Europeu de patentes (IEP) recebeu 153 pedidos de registos de patentes de empresas e instituições nacionais em 2016, um número recorde. Este valor representa um crescimento de 8,5% face a 2015 e é um dos maiores crescimentos na Europa, uma vez que a média da União Europeia -0,6%.

O número de patentes europeias concedido a centros de investigação e empresas portuguesas pelo IEP registou um crescimento de 23% para 59, o valor mais elevado dos últimos dez anos.

Segundo o comunicado enviado às redações, o pedido de patentes que chegam ao IEP com origem em Portugal “aumentaram sobretudo nas áreas de Química Orgânica Fina, Transportes, Maquinaria e dispositivos elétricos e Energia”. “No geral, as tecnologias com maior número de pedidos de registo de patentes com origem em Portugal estão relacionadas com as áreas de Mobiliário (8%), Indústria Farmacêutica (8%) e Cálculo/Medição (7%)”, pode ler-se no comunicado.

Nas empresas a Novadelta-Comércio e Indústria de Cafés é a que regista maior número de pedidos de registo de patentes junto do IEP no ano de 2016, seguido pela Saronikos Trading and Services, Bial-Portugal e a Universidade do Porto.

Por regiões, o Norte, mais concretamente o Minho e Douro Litoral lideram o ranking regional com 41% do total de pedidos de registo de patentes em Portugal, seguidos por Lisboa, e Beira Litoral. Em termos de cidades, a liderança pertence a Lisboa.

Em termos globais, o Instituto Europeu de Patentes recebeu 160 mil pedidos de patentes com origem na Europa, um valor semelhante ao registado no ano anterior.

Benoît Battistelli, presidente do IEP adianta que “os resultados de 2016 confirma a atratividade da Europa enquanto líder do mercado global no âmbito da inovação. “Numa conjuntura política e económica em constante mutação, as empresas de todo o mundo mantiveram a sua procura por proteção de patentes na Europa. Apesar de assistirmos a um crescimento impressionante no número de pedidos de registo de patentes com origem na Ásia, as empresas europeias mantêm o papel de líderes na inovação e crescimento no seu mercado de origem, provando a sua resiliência face a condições económicas adversas”.

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