Défice comercial sobe mas não trava Wall Street

O défice comercial dos EUA atingiu no ano passado o patamar mais elevado desde 2012, mas tal foi insuficiente para ditar perdas em Wall Street. Investidores de olhos nos resultados empresariais.

Os principais índices bolsistas norte-americanos abriram em alta, apesar dos dados menos positivos sobre a balança comercial. O S&P 500, índice que agrega as 500 maiores capitalizações bolsistas norte-americanas, arrancou a subir 0,14%, para os 2.295,87 pontos, em sintonia com o industrial Dow Jones que valoriza 0,28%, para os 20.107,62 pontos, e o tecnológico Nasdaq que aprecia 0,2%, para os 5.674,86 pontos.

Este avanço acontece apesar de, antes da abertura do mercado, o departamento do comércio dos EUA ter anunciado que, em 2016, o défice comercial do país se agravou acima do previsto pelos analistas. No ano passado, o défice comercial atingiu o patamar mais elevado desde 2012, perante a quebra das exportações que ultrapassou a verificada nas importações. Em termos globais, o défice comercial da maior economia do mundo aumentou 0,4%, para 502,3 mil milhões de dólares.

A aceleração dos principais índices bolsistas norte-americanos acontece num dia que volta a ser marcado pela apresentação de contas empresariais. O calendário de resultados para esta terça-feira tem assinalada a divulgação de resultados por parte de cerca de 30 cotadas que integram o S&P 500. Neste conjunto de empresas sobressaem a Walt Disney, bem como a General Motors.

De salientar que a época de resultados norte-americana tem corrido de forma positiva. Mais de metade das empresas já apresentaram as suas contas relativas ao último trimestre, sendo que cerca de três quartos superaram as previsões e em torno de metade bateram as estimativas de vendas, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

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