Costa: é essencial uma “União Europeia mais forte e mais unida”

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que no atual "tempo de incertezas" é essencial uma "União Europeia mais forte e mais unida" em torno dos valores da democracia e do comércio.

O primeiro-ministro português, António Costa, defendeu hoje que no atual “tempo de incertezas” é essencial uma “União Europeia mais forte e mais unida” em torno dos valores da democracia e do comércio livre.

As palavras de António Costa foram proferidas no final da cimeira dos países do sul da União Europeia, que juntou sete líderes europeus, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

“Neste tempo de muitas incertezas ao nível mundial é essencial termos uma União Europeia mais forte e mais unida em torno dos seus valores da democracia, das suas quatro liberdades e do comércio livre a nível mundial“, declarou António Costa no final do encontro.

O anfitrião da cimeira dos países do sul afirmou que, para o fortalecimento da União Europeia, há que “dar respostas concretas que reforcem a confiança dos cidadãos e a capacidade da União de dar respostas àquilo que são os seus anseios principais“, apontando como áreas “absolutamente essenciais o crescimento, o emprego e a convergência, a segurança interna e externa e a gestão das migrações”.

Procurar posições comuns para as próximas cimeiras europeias sobre migrações, segurança e defesa e desenvolvimento económico e social, foram precisamente os principais temas escolhidos para esta segunda cimeira que, para além do chefe do Governo português, contou com a participação dos presidentes do Chipre (Nikos Anastasiades) e de França (François Hollande), mas também dos primeiros-ministros de Espanha (Mariano Rajoy), Malta (Joseph Muscat), Grécia (Alexis Tsipras) e Itália (Paolo Gentiloni).

Ainda antes do início da reunião, em declarações prestadas aos jornalistas, o presidente francês revelou a necessidade de a Europa mostrar ao novo presidente dos EUA que que “não é protecionista nem fechada”, mas sim um “espaço de liberdade e democracia”. Estas declarações surgiram depois de Donald Trump ter anunciado este sábado que assinou um decreto relativo à imigração que prevê um controlo reforçado nas fronteiras para impedir a entrada de “terroristas islâmicos radicais”.

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