Saíram mais 347 funcionários da CGD em cinco meses

  • ECO
  • 16 Junho 2018

A CGD está a encerrar agências, ao mesmo tempo que reduz o número de funcionários. Só nos últimos cinco meses saíram mais 347 colaboradores do banco estatal.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) continua a reduzir o número de trabalhadores, através de saídas por mútuo acordo, pré-reformas e reformas, para cumprir os compromissos assumidos com Bruxelas. Nos primeiros três meses do ano saíram 168 colaboradores, um número que disparou para 347 dois meses depois. Uma redução do número de funcionários que acontece a par do encerramento de balcões. Até ao final do ano, a instituição financeira vai fechar 70 agências, das quais já se conhece a localização de 25 balcões.

De acordo com o Expresso (acesso pago), que não revela onde obteve a informação, fica a faltar a saída de pouco mais de 150 funcionários da CGD para o banco estatal cumprir a média traçada para o ano: 500 trabalhadores. De acordo com o que o acordo que a instituição financeira assinou com a Comissão Europeia, terá de reduzir cerca de 2.000 até 2020.

Ao jornal, a CGD afirmou estar comprometida em “cumprir o plano estratégico acordado entre o Estado português e as autoridades europeias, pelo que até 2020, também ao nível da redução do quadro de pessoal, atingirá o objetivo”.

Esta redução do número de funcionários acontece a par do fecho de balcões. Depois de ter fechado 64 no ano passado, a CGD vai encerrar mais 70 este ano. E já se conhece a localização de 25 agências que terão de fechar portas até ao fim deste mês. Em relação aos restantes balcões, o banco liderado por Paulo Macedo não se pronuncia, dizendo apenas que estes fechos vão acontecer sobretudo na área da Grande Lisboa e Grande Porto.

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