Costa sobre os incêndios: “Três quartos das recomendações estão já a ser aplicados no terreno”

António Costa garantiu esta terça-feira que "três quartos" das recomendações indicadas no relatório do fogo de Pedrógão Grande já estão a ser aplicados no terreno.

O primeiro-ministro, António Costa, reiterou este sábado que “três quartos” das recomendações propostas pelo relatório da comissão técnica independente, que analisou os factos ocorridos no grande incêndio de Pedrógão Grande, “estão já a ser aplicados no terreno”. O governante disse ainda que o trabalho de preparação para o período dos incêndios “está a desenrolar-se de acordo com o planeado” e lembrou que “já saiu” a diretiva operacional única, que “permite articular devidamente todas as entidades que vão intervir”. Afirmou também que “os meios” de combate “estão a ser contratados”.

António Costa e vários membros do Governo participaram este sábado em iniciativas de limpeza de mato um pouco por todo o país, assim como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Ao final da tarde, em Torres Vedras, questionado pelos jornalistas, o primeiro-ministro voltou a salientar que “a prioridade das prioridades”, neste momento, é a “prevenção” de fogos. “Nunca nenhum de nós se lembra de ter sido feito um esforço tão grande para que a lei seja cumprida. É um trabalho muito grande e demonstra muito bem o esforço muito grande que está a ser feito”, indicou.

Questionado sobre se a nova estrutura da Proteção Civil vai estar pronta a tempo do verão, o chefe do Governo disse foi planeado “o conjunto das intervenções” no último Conselho de Ministros. E disse: “Já em 2011, tive a oportunidade de escrever, publicamente, como o país tinha desperdiçado o tempo comprado com a reforma da Proteção Civil em 2006. Alertei para o tempo que se estava a perder. A realidade veio comprovar que isso era verdade.”

Sobre as comunicações, que falharam nos incêndios do ano passado, António Costa reconheceu que isso pode voltar a acontecer. “Podem falhar, se assentarem exclusivamente no cabo”, disse. Por fim, reconheceu ainda não ter lido na totalidade o relatório da comissão técnica sobre os incêndios de outubro. “Não li a totalidade do relatório de outubro. É um relatório que merece ser lido com calma e tranquilidade para se tirar todas as ilações”, concluiu.

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