CTT voltam às balas de prata do Haitong, sai a Nos

Em sentido contrário, operadora Nos abandona lista das eleitas do Haitong para o segundo trimestre.

Os CTT estão de volta às balas de prata do Haitong para o segundo trimestre, com as ações dos correios postais a apresentarem-se com uma “valorização apelativa” depois de um mau desempenho desde o início do ano. O banco postal é um desafio mas as ações apresentam uma cotação “apelativa” face ao potencial de recuperação em 2017. Da lista das eleitas da casa de investimento sai a Nos, que foi um tiro ao lado depois de perdas de 4% no primeiro trimestre.

São seis as balas de prata do Haitong para os próximos meses. Acciona, Euskatel e Indra em Espanha. Corticeira Amorim, Sonae e CTT em Portugal. Do lado nacional, a novidade da lista são os CTT, que aquela casa de investimento acredita que pode valorizar 40% até aos 7,10 euros. Repetem Corticeira Amorim e Sonae.

“Pensamos que tem sido penalizada por causa do mau momento no quarto trimestre de 2016 que pode ser revertido em 2017 com a recuperação da unidade Express & Parcels e aumentos nos preços dos correios. Vemos os CTT como um valor com uma dividend yield de aproximadamente 10% e a transacionar abaixo dos pares”, justificam os analistas do Haitong.

Sobre o banco postal dos CTT, o Haitong considera que “vai trazer desafios adicionais em termos de avaliação” da ação, “mas por agora estamos a assumir que o banco vai ser lucrativo e, por isso, temos uma avaliação positiva sobre o banco (54 milhões de euros).

CTT sobem 0,5%

Permanecem no cabaz do Haitong a Corticeira Amorim e a Sonae. Para o ex-Besi, há um potencial de valorização nas duas cotadas nacionais de 12% e 18%, respetivamente. Sobre a Corticeira, a líder mundial na produção de rolhas de cortiça está a gozar de um bom momento com a conquista de quota de mercado, o aumento da produção de vinho e com o regresso à cortiça como material preferido para as rolhas das garrafas de vinho.

“A unidade de rolhas de cortiça vai ter um novo ano de crescimento à medida que vai ganhando quota de mercado e os fundamentais da indústria do vinho deverão continuar a ajudar. Pensamos também que os revestimentos de chão e parede deverão observar um novo ano de recuperação, com a esta unidade a tentar alcançar níveis de EBITDA de 2013/2014, antes do impacto da crise no mercado russo”, diz o Haitong.

Quanto à retalhista dona do Continente, há otimismo depois de a Sonae ter fechado um acordo de fusão da SportZone com duas retalhistas britânicas que vai criar a segunda maior loja de artigos de desporto na Península Ibérica.

“Vemos o recente memorando de entendimento com a JD Sports como potencialmente game changer para a SportZone e com uma leitura positiva da sua unidade não-alimentar, que tem dado perdas. A Sonae demonstrou claramente que está disposta a tomar medidas mais decisivas se necessárias para inverter os seus formatos mais fracos e pensamos que isso tem implicações positivas para as expectativas de resultados”, refere o Haitong.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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