China bloqueia plataformas que permitem transações com moedas virtuais

O Governo chinês tem bloqueado plataformas alternativas que permitem transações com bitcoin, depois de ter bloqueado o acesso às principais.

Não bastava a Coreia do Sul querer travar a ascensão da bitcoin, também a China decidiu juntar-se à equipa. O país tem vindo a aumentar o seu controlo no que diz respeito a transações com moedas virtuais, acabando mesmo por bloquear certas plataformas online e aplicações que oferecem serviços que permitem esses câmbios.

O ano passado, depois de as autoridades terem proibido as transações com moedas virtuais nas principais plataformas, notaram um aumento dessas mesmas transações em locais alternativos. Face a isto, o Governo chinês pretende bloquear o acesso dos cidadãos a essas plataformas e offshores que permitem esses câmbios, de acordo com a informação avançada pela Bloomberg (conteúdo em inglês). No entanto, não há mais informações sobre os critérios de seleção dos mesmos.

Até ao início do ano passado, a China era o país mais ativo para negociações com bitcoin e, ainda que continue a ser um dos maiores nesse aspeto, os principais investidores na moeda virtual já começam a procurar outros mercados menos exigentes. O controlo apertado do Governo chinês bloqueou os mercados globais da bitcoin nos últimos meses e as principais autoridades mundiais estão a aumentar as investigações à volta das moedas virtuais, devido a preocupações com lavagem de dinheiro e fuga aos impostos.

Após estes anúncios, a bitcoin caiu 1,39% esta segunda-feira para os 13.807,49 dólares.

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