Novo Banco: “Crescimento do comércio mundial acelerou”

Paula Mota Pinto, responsável no Departamento de Negócio do Novo Banco, esteve no Portugal Exportador. "Evidencia-se uma aceleração da atividade mundial perspetivada para este ano", disse.

A 12ª edição do Portugal Exportador realiza-se esta quarta-feira, na antiga FIL, em Lisboa.Henrique Casinhas/ECO

As empresas exportadoras enfrentam riscos. E Paula Mota Pinto, do Novo Banco, esteve esta quarta-feira na 12ª edição do Portugal Exportador a alertar para alguns deles. A responsável do banco recém-vendido ao fundo Lone Star esteve na antiga FIL, em Lisboa, para falar de “mitigação dos riscos associados” à atividade exportadora.

Paula Mota Pinto dividiu esses riscos em dois tipos. “Dividimos os riscos entre duas características: os mais associados ao importador e os que estão mais associados à geografia onde ele se localiza”, disse a responsável pela área de Trade e Export Finance no Departamento de Negócio Internacional do Novo Banco.

“Na contraparte, há o risco de crédito [de parte a parte]. Em termos de riscos de produção, podemos estar a falar de questões associadas àquilo que vai ser fornecido. Por exemplo, se estiver a ser fornecido mobiliário para um hotel com uma panóplia de coisas que impeçam que seja exportado para outro cliente, o perigo de o cliente desistir da encomenda é considerável”, lembrou.

A responsável continuou: “Em situações relacionadas com o risco do país, existem umas mais associadas a risco político. Não só a instabilidade política mas questões de divisas, ou seja, a possibilidade de serem feitos os pagamentos internacionais na moeda identificada.” E frisou: “Quando estamos a exportar, gostaríamos todos de receber pagamento antecipado.” Segundo Paula Mota Pinto, isso nem sempre é possível.

"Oito anos volvidos sobre a crise financeira global, evidencia-se uma aceleração da atividade mundial perspetivada para este ano e para o biénio 2018-2019.”

Paula Mota Pinto

Novo Banco

Paula Mota Pinto citou dados que apontam para 3.000 “medidas restritivas do comércio” a nível global e disse que “o crescimento do comércio mundial acelerou no primeiro trimestre e melhorou no segundo”. “Oito anos volvidos sobre a crise financeira global, evidencia-se uma aceleração da atividade mundial perspetivada para este ano e para o biénio 2018-2019”, reiterou.

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