Gestores da CGD comunicaram intenção de demissão? “Não”, garante Costa

O primeiro-ministro salienta que a interpretação que os administradores da CGD e o Tribunal Constitucional fazem da lei respeita a cada um.

António Costa é claro sobre o que há para dizer sobre os administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e as polémicas que giram em torno deles. “Nada”. E, sobre as eventuais demissões que já estarão a ser tidas como hipótese, o primeiro-ministro garante que não foi comunicada qualquer intenção ao Governo.

Questionado pelos jornalistas sobre a obrigatoriedade, ou não, de entrega da declaração dos rendimentos e património ao Tribunal Constitucional (TC), por parte dos administradores do banco público, António Costa não se alongou muito sobre o assunto.

"A interpretação que o Presidente da República, os administradores e o Tribunal Constitucional fazem da legislação respeita a cada um.”

António Costa

Primeiro-ministro

“O Governo publicou uma alteração legislativa que está em vigor. A interpretação que o Presidente da República, os administradores e o Tribunal Constitucional fazem dessa legislação respeita a cada um, e nós respeitaremos a legislação que foi feita”, disse o primeiro-ministro, à entrada da Comissão Nacional do Partido Socialista, que decorre este sábado em Lisboa.

Para já, sublinhou, o Governo só tem de se “preocupar com o essencial”. Que é? “O banco mais importante do nosso sistema financeiro, que estava numa posição de risco e que tem hoje um programa de recapitalização aprovado por Bruxelas, que garante que continua a ser um banco 100% público. É com isso que o acionista Estado tem de se preocupar. Que a Caixa continue a ser o grande fator de estabilidade do sistema financeiro e que continue a apoiar famílias e empresas”.

Além disso, disse ainda, o Governo confia nos juízes de Ratton. “Se a interpretação dos serviços da CGD estiver errada, o TC chamará a atenção e notificará quem tem de notificar. Nenhum de nós tem motivos para desconfiar do TC“.

Sobre as especulações em torno do futuro de António Domingues e restante equipa à frente da CGD, António Costa não disse com clareza que os cargos estão seguros, mas garantiu que, ao Governo, não chegou qualquer intenção de demissão. “Não, não fizeram saber nada disso”, respondeu, quando questionado se os administradores da Caixa fizeram saber que se demitem se tiverem de entregar ao TC a declaração de rendimentos e património.

 

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