Juros portugueses em queda à espera do leilão

No dia em que Portugal faz o primeiro leilão de dívida de títulos de longo prazo, as taxas estão a recuar. Quedas de cinco pontos base em linha com o alívio sentido nos restantes países da Zona Euro.

Os juros da dívida portuguesa estão em queda. Acompanham a tendência de alívio dos restantes países do euro, no dia em que será realizado o primeiro leilão de títulos de longo prazo deste ano. As taxas estão a cair cinco pontos base, corrigindo assim dos máximos alcançados nos últimos dias.

A queda das taxas das obrigações do Tesouro é transversal. Os juros a dois anos cedem dois pontos base, sendo que a cinco e sete anos registam-se quedas de 1,4 e 3,4 pontos, respetivamente. A descida mais acentuada verifica-se no prazo a dez anos, com a yield a encolher em 5,9 pontos para 4,181%, depois dos máximos de três anos registados no final da semana passada.

Esta tendência regista-se um poupo por toda a Zona Euro, sendo mais relevante para Portugal uma vez que o IGCP vai fazer um leilão duplo de títulos de dívida de longo prazo. A agência que gere a dívida pública conta obter até 1.250 milhões de euros em títulos a cinco e sete anos, numa operação e que deverá pagar bem mais do que nas emissões comparáveis realizadas recentemente.

Portugal deverá pagar juros em torno de 2,8% e 3,7% a cinco e sete anos, respetivamente, em linha com as taxas praticadas em mercado secundário mas bastante acima das registadas nas últimas operações de financiamento semelhantes. A 23 de novembro de 2016, o IGCP financiou-se em 700 milhões de euros em obrigações a cinco anos, tendo pago um juro de 2,1%. No mesmo dia colocou 500 milhões de euros a sete anos com um juro de 2,817%.

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