Lisboa acompanha sentimento positivo da Europa. EDP Renováveis trava ganhos mais expressivos

Pela Europa registou-se um sentimento positivo, com um aliviar das tensões italianas e valorizações no setor automóvel. Em Lisboa, a EDP Renováveis impediu ganhos mais expressivos.

Nesta que é uma das últimas sessões do mês, a Europa começou a recuperar daquele que já estava a ser chamado de “Red October”. As praças europeias registaram, na generalidade, fortes ganhos, depois de a S&P manter o rating de Itália, o que aliviou as tensões sobre o orçamento italiano. Também o setor automóvel beneficiou, depois da notícia de que está a ser estudado o corte para metade do imposto sobre a compra dos carros na China. Lisboa acompanhou o sentimento positivo, mas a EDP Renováveis travou ganhos mais expressivos.

As negociações nas bolsas da Euronext registaram problemas técnicos pela manhã, mas regressaram à normalidade pelas 11h10. O principal índice de referência português, o PSI-20, fechou a sessão a subir 0,56% para os 4.952,31 pontos. Das 18 cotadas, seis terminaram em queda e as restantes ficaram em terreno verde.

O índice Stoxx 50, que reúne as 50 maiores cotadas europeias, subiu 0,86%. O alemão DAX e o espanhol Ibex-35 registaram ganhos superiores a 1%, respetivamente 1,29% e 1,1%. O índice italiano também viu ganhos expressivos nesta sessão, de 1,91%.

A Pharol liderou os ganhos em Lisboa, e somou 4,91% para os 14,54 cêntimos, mas determinante para a subida da bolsa foi o BCP, que subiu 1,43% para os 0,22 euros. A acompanha o banco no ganhos, destaque para a Mota-Engil, que avançou 3,24% para os 1,72 euros, mas também para as empresas do setor papeleiro. A Navigator somou 2,51% para os 4,32 euros e a Altri valorizou 0,93% para os 7,63 euros.

Já nas perdas, destaque para a EDP Renováveis. A empresa caiu 1,38% nesta sessão, para 7,87 euros, o que retirou força ao desempenho do PSI-20.

A Galp Energia também acabou por fechar em terreno vermelho. A petrolífera reportou um aumento de 54% dos lucros até setembro, para 598 milhões de euros, o que tinha motivado ganhos para a empresa. Mas transformaram-se em perdas, depois de notícias de que tinham desistido da exploração de petróleo ao largo da costa alentejana, sublinhando os obstáculos legais que impossibilitam a continuação do projeto.

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