Tréguas na guerra comercial puxam pelas bolsas. Galp brilha em Lisboa

A bolsa nacional valorizou, seguindo a tendência das restantes as praças europeias. As tréguas entre China e EUA deram um forte impulso às bolsas do Velho Continente.

Acompanhando a tendência das últimas sessões, a bolsa de Lisboa encerrou a primeira sessão da semana em terreno positivo, com um ganho superior a 1,50%. A praça nacional acompanhou assim o sentimento vivido no resto da Europa, impulsionado pela reação dos mercados às tréguas na guerra comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China.

O PSI-20, principal índice bolsista português, encerrou a sessão a valorizar 1,52% para os 4.989,02 pontos, num momento em que nas restantes praças europeias o sentimento é idêntico. O francês CAC somou 1%, o alemão DAX valorizou 1,96% e o inglês FTSE somou 2,19%.

Por cá, foi a Galp Energia quem mais puxou pelo PSI-20. A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva acompanhou a recuperação do petróleo que reagiu positivamente ao anúncio do período de 90 dias de tréguas entre os EUA e a China, acordado à margem da cimeira do G20 no passado sábado, em Buenos Aires.

Com os investidores confiantes de que — com este acordo entre Donald Trump e Xi Jinping — deixe de haver um travão à economia mundial e, como tal, a procura pela matéria-prima aumente, tanto o WTI como o Brent registaram ganhos de mais de 2%. A petrolífera portuguesa encerrou, assim, a sessão a valorizar 3,75% para os 15,06 euros.

Destaque, ainda, para o BCP, que também deu força aos ganhos da praça lisboeta. O banco liderado por Miguel Maya fechou a negociação pintado de verde, a somar 2,78% para os 0,255 euros.

Ainda a puxar pela bolsa nacional estão as papeleiras. Neste setor, a estrela é a Altri, que encerrou a sessão com ganhos na ordem dos 4,36% para os 6,70 euros. A Navigator acompanha a concorrente, somando 3,78% para os 3,844 euros. Já a Semapa, por sua vez, também subiu, ainda que com menos expressão: 2,44% para 14,30 euros.

Com um comportamento negativo, destaque para os CTT, que fecharam a sessão a desvalorizar 1,17% para os 3,5420 euros.

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