Hoje nas notícias: Legislativas, progressões e Madeira

  • ECO
  • 6 Setembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta quinta-feira, o Correio da Manhã publica uma nova sondagem relativa às intenções de votos dos eleitores, que revela que o Partido Socialista (PS) está a ganhar votos com a perda de popularidade do Bloco de Esquerda e do PSD. Ainda no campo político, o Governo prepara-se para gastar mais 152 milhões de euros do que o que estava previsto para 2019 com o descongelamento de carreiras.

Descongelamento de carreiras vai custar mais 152 milhões

O Governo reviu em alta o impacto do descongelamento das carreiras da Função Pública, em curso desde o início do ano. O Ministério das Finanças prevê agora gastar, no próximo ano, mais 152 milhões de euros com esta medida do que estava previsto do Programa de Estabilidade que foi enviado para Bruxelas. Feitas as contas, o descongelamento de carreiras terá um impacto bruto total de 542 milhões de euros nas despesas com pessoal em 2019, acima dos 389,8 milhões que eram estimados em abril. Estes valores foram comunicados, na quarta-feira, aos sindicatos da função pública, com quem o Governo se reuniu para discutir as reivindicações dos trabalhadores. Nas reuniões, o Executivo escusou-se a antecipar se haverá aumentos reais de salários e frisou que esses aumentos acontecerão por via do descongelamento de carreiras, que, segundo os cálculos das Finanças, resultará em subidas salariais de 3,1%. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

CDS propõe novo regime de teletrabalho

O CDS-PP vai propor, no seu programa eleitoral, medidas para alargar o atual regime de teletrabalho, de forma a permitir que o trabalho feito a partir de casa possa tornar-se mais flexível e uma opção para mais trabalhadores. O partido designa o novo sistema que pretende criar de smartworking. Adolfo Mesquita Nunes, vice-presidente do CDS e responsável pela coordenação da elaboração do programa eleitoral, explica que o objetivo é reduzir a “rigidez” do regime de teletrabalho e criar condições para “flexibilizar” o mesmo, “dando liberdade às partes de acordar o regime que melhor se lhes aplicar”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

PS à frente nas sondagens, Bloco e PSD caem

Com o final das férias e a rentrée política, há mudanças significativas nas intenções de voto. A mais recente sondagem da Aximage aponta para que o PS concentre 39,9% das preferências dos eleitores nas próximas legislativas, que decorrem em outubro do próximo ano. Os socialistas ganharam votos, sobretudo, com os deslizes dos restantes partidos. Por um lado, a polémica em torno de Ricardo Robles penalizou o Bloco de Esquerda, que caiu quase dois pontos percentuais face a julho e obtém agora 7,8% das preferências dos inquiridos. Os bloquistas foram, assim, ultrapassados pelo CDS, que subiu de 7,4% para 9,2% e é agora o terceiro partido mais bem colocado nas intenções de voto. O segundo é o PSD, que também sofreu uma quebra significativa, fixando-se agora em 24,1% das intenções de voto, menos três pontos percentuais do que em julho. Leia a notícia completa no Correio da Manhã.

Madeira quer poupar 80 milhões na dívida à República

A Madeira e o Governo central não se entendem na renegociação de uma dívida que a região autónoma contraiu no tempo da troika. Em causa está um empréstimo de 1.500 milhões, contraído em 2012, que tinha um juro inicial de 3,375%. O Governo central aceita rever esta taxa e indexar o juro aos custos de financiamento totais do Estado, que foram de 3% em 2017, a que acresce um spread de 0,14 pontos. Esta revisão permitiria uma poupança de 57 milhões até à maturidade da dívida, em janeiro de 2040, mas a proposta é recusada pela Madeira, que “não admite negociar uma taxa superior aos 2,5% que a República paga aos seus financiadores”. O Governo regional procura, portanto, uma poupança de 140,5 milhões de euros até à maturidade do empréstimo. Feitas as contas, entre o que a Madeira pretende e o que o Governo central aceita, vão 80 milhões de euros de diferença. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal tem o segundo IRC mais alto da Europa

Portugal é o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com a segunda taxa de IRC mais elevada, de acordo com o relatório “Reformas da Política Fiscal 2018”. Ao contrário do que acontece com a maioria dos países da OCDE, onde a tendência é de redução das taxas de IRC, Portugal é um dos poucos onde este imposto aumentou em 2017 e 2018. Assim, entre estes dois anos, Portugal subiu do oitavo para o segundo lugar da tabela. A contribuir para este salto na tabela está o aumento da taxa da derrama estadual de 7% para 9% para empresas com lucros anuais acima de 35 milhões de euros. Leia a notícia completa no Diário de Notícias.

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