Revista de imprensa internacional

Trump vai reencontrar-se com Putin no final deste ano, nos EUA. O Banco de Inglaterra vai analisar a viabilidade da KPMG após vários escândalos. Estas e outras notícias marcam a agenda internacional.

Donald Trump quer voltar a encontrar-se com Vladimir Putin, desta vez nos EUA, e já ordenou o início dos preparativos para uma visita do homólogo russo no final deste ano. No Reino Unido, a KPMG vai ser passada a pente fino pela unidade de regulação prudencial do Banco de Inglaterra, que vai avaliar se a empresa tem condições para continuar a ser viável. Conheça estas e outras notícias que estão a marcar a atualidade internacional.

The Guardian

Trump convida Putin para uma visita aos EUA

Dias depois de ter reunido com Vladimir Putin em Helsínquia, o Presidente Donald Trump pediu à equipa que convide o homólogo russo para uma visita aos EUA no final deste ano. Os preparativos já começaram para um encontro que promete causar polémica, depois de Trump ter alinhado com o Kremlin sobre o papel decisivo que a Rússia terá tido na corrida à Casa Branca em 2016. Uma posição que levou o chefe de Estado a retratar-se várias vezes esta semana. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

Financial Times

Banco de Inglaterra vai testar a viabilidade da KPMG

Existem dúvidas quanto à viabilidade da KPMG, uma das quatro maiores consultoras do mundo. Depois do êxodo de clientes na África do Sul, devido ao envolvimento da empresa num escândalo de corrupção, e de ver falir no Reino Unido a Carillion, uma gigante que tinha sob sua auditoria, a unidade de regulação prudencial do Banco de Inglaterra vai avaliar se a viabilidade das suas operações está em risco. Concretamente, o banco vai analisar se a empresa está a enfrentar dificuldades em aumentar o portefólio de clientes, ou se os atuais clientes têm planos para abandonar os serviços da companhia. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

El País

Espanha decreta serviços mínimos na greve europeia da Ryanair

Espanha decretou serviços mínimos na greve de tripulantes de cabine da Ryanair que poderá levar ao cancelamento de 300 voos na próxima semana. O decreto espanhol abrange trabalhadores da companhia aérea em aeroportos espanhóis, mesmo que tenham contrato de trabalho irlandês, podendo estar em causa 1.807 funcionários da empresa. A Ryanair vai ter que garantir um mínimo de 59% dos voos nacionais e internacionais e 100% para as ilhas. A justificar os serviços mínimos está o facto de a greve ter sido convocada para 25 e 26 de julho, em plena temporada de verão. Leia a notícia completa no El País (acesso gratuito/conteúdo em espanhol).

Reuters

Tarifas de Trump podem penalizar a Alemanha em seis mil milhões

Se Donald Trump avançar com a taxa de 25% sobre as importações de automóveis e peças oriundas da Europa, a medida deverá ter um impacto negativo de seis mil milhões de euros na riqueza produzida pela Alemanha, onde estão sedeadas fabricantes como a Volkswagen, Mercedes e Porsche. A estimativa é da Câmara de Comércio e Indústria alemã, que garante que as ameaças do chefe de Estado norte-americano são “muito sérias” e que as tarifas “vão contra a lei internacional”. A taxa sobre as importações de automóveis deverá puxar pelo preço dos veículos, penalizando as vendas e colocando empregos em risco. Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

Bloomberg

SoftBank vai investir mil milhões em empresa chinesa de inteligência artificial

É um investimento multimilionário por parte do maior fundo de investimento de sempre do setor tecnológico. O VisionFund, do japonês SoftBank, deverá injetar mil milhões de dólares numa empresa chinesa de inteligência artificial chamada SenseTime, que já conseguiu angariar outros 1.200 milhões de dólares em duas rondas de financiamento este ano. A SenseTime é uma startup com quatro anos que está a desenvolver uma tecnologia de reconhecimento facial e de imagens, em massa, e que contribui para o sistema de vigilância interno da China. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

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